Extremistas islâmicos se uniram em um protesto no Paquistão para recuperar o direito de abusar e matar suas esposas e filhas.
A controvérsia começou quando o governo paquistanês introduziu lei proteção às mulheres, que criminaliza a violência contra as mulheres em Punjab, região mais populosa do país.Antes de a lei ser promulgada no dia 1º de março, extremistas tentaram bloquear a legislação, alegando que a decisão iria “destruir o sistema familiar no Paquistão” e “seria acrescentado às misérias das mulheres.”
O projeto de lei foi elaborado no ano passado pelo partido do primeiro-ministro, Nawaz Sharif. A ideia surpreendeu a população, já que o partido era conhecido por favorecer os grupos extremistas religiosos.A violência contra as mulheres é uma questão social característica do Paquistão. Esposas e filhas ainda são, muitas vezes, tratadas como propriedade doméstica. Crimes de honra,ataques com ácidos, queimaduras, casamentos de crianças e abuso sexual são comuns no país.
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