Entre os mortos, segundo a fonte de segurança, está o prefeito da cidade, Ahmed al Jafayi, e entre os feridos há comandantes da milícia xiita Multidão Popular e oficiais dos serviços de segurança. Testemunhas diziam, logo após o ataque, que apenas civis haviam morrido.
A agência Amaq, ligada ao EI, anunciou que militantes do grupo que controlam faixas de território no norte e no oeste do Iraque haviam realizado “uma operação de martírio com um colete de explosivos contra uma concentração de milicianos”.
A Amaq se refere a combatentes xiitas da milícia que luta contra o EI conhecida como Hashd Shabi. Segundo o comunicado da agência do grupo terrorista, a explosão deixou pelo menos 65 mortos e dezenas de feridos.
O atentado desta sexta acontece depois de o exército iraquiano ter anunciado, um dia antes, o início da Operação Fatah para libertar a província setentrional de Ninawa, cuja capital Mossul é o principal bastião do EI no Iraque.
O homem-bomba era conhecido pelo nome falso de Saifullah al-Ansari e, segundo fotografias, era um adolescente.
Ofensiva. Uma aparente escalada de grandes atentados em áreas fora do controle primário do Estado Islâmico sugere que as forças do governo iraquiano podem estar sobrecarregadas depois de ganhos recentes em relação ao grupo nas províncias ocidentais e do norte.
No dia 6, outro ataque suicida foi realizado pelo EI na província de Babel, dessa vez contra um posto de controle policial na cidade de Hilla. A explosão causada por um caminhão-tanque carregado de explosivos deixou mais de 50 mortos e foi classificado como o mais sangrento dos últimos anos na província. Uma semana antes, dois homens-bomba atacaram áreas xiitas de Bagdá, matando cerca e 100 pessoas.
O atentado desta quinta ocorreu horas depois de os Estados Unidos afirmarem ter matado o número dois do comando do Estado Islâmico em um bombardeio na Síria, mas não havia motivo para associar um fato ao outro
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