Uma fêmea de rinoceronte branco do norte morreu no jardim zoológico de San Diego, nos EUA, reduzindo para três o número de exemplares desta espécie no planeta. Depois da morte de outra fêmea num zoo na República Checa em julho, os três últimos exemplares estão todos em todos em África.A morte de Nola, de 41 anos, que sofria de uma infeção bacteriana, foi hoje confirmada com pesar pelo zoo de San Diego, que adianta que devido ao seu estado de saúde, Nola acabou por ser abatida por eutanásia.
Nola chegou a este zoo em 1989, proveniente da República Checa. Há cerca de um ano, em dezembro de 2014, o zoo também tinha já perdido outro exemplar desta espécie à beira da extinção, o macho Angalifu.
Os restantes exemplares desta sub-espécie, duas fêmeas e um macho que já não se consegue reproduzir, vivem numa reserva do Quénia. O macho é mesmo guardado por militares por ser o último.
A caça do rinoceronte pelos seus chifres foi o principal motivo do acelerar da extinção desta subespécie.
Também o rinoceronte branco do sul já esteve próximo da extinção no início do séc. XX, tendo-se chegado a contar apenas 20 em todo o mundo. No entanto foi possível revitalizar a espécie e três exemplares podem ser vistos no zoo de Lisboa.
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