Após a visita, Cameron disse estar convencido que o Reino Unido deve atacar o Estado Islâmico na Síria. O país já realiza bombardeios contra o grupo no Iraque.
Os governantes depositaram uma rosa cada diante da casa de espetáculos, segundo a presidência francesa. Cameron afirmou em sua conta no Twitter que permaneceu "ombro a ombro" com Hollande e publicou uma fotografia de ambos no local.
No total, 130 pessoas morreram nos atentados simultâneos de Paris, que também aconteceram nos arredores do Stade de France e contra bares e restaurantes da zona leste da capital.
Após a visita, Hollande e Cameron fizeram um pronunciamento conjunto sobre a luta contra o terrorismo no Palácio do Eliseu.
Hollande, disse que França e Reino Unido querem trocar mais informações de segurança, após os ataques em Paris. Ele disse que os ataques aéreos à Síria serão mantidos.
"Vamos intensificar nossas incursões aéreas, vamos escolher os objetivos que provoquem o maior dano possível a esta organização terrorista", declarou.
Cameron também afirmou que será anunciada nesta semana uma estratégia para "derrotar" o Estado Islâmico, que assumiu os atentados em Paris.
Analistas acreditam que Cameron está tentando reunir os apoios necessários para que o Parlamento britânico autorize ataques aéreos contra o EI na Síria.
A casa de shows fica no boulevard Voltaire, no 11º arrondissement, tem capacidade para 1.500 pessoas e era palco de um show da banda Eagles of the Death Metal.
Em comunicado publicado em sua página no Facebook nesta semana, a banda informou que entre os que morreram naquela noite estava Nick Alexander, responsável pelo marketing do grupo, e três outros "companheiros" da banda: Thomas Ayad, Marie Mosser e Manu Perez.
Investigações
Mais de uma semana após os atentados, a segurança continua rígida dentro da França e as autoridades francesas e de outros países europeus continuam investigando como um grupo de militantes do Estado Islâmico conseguiu planejar e executar tantos ataques simultâneos sem levantar suspeitas.
Mais de uma semana após os atentados, a segurança continua rígida dentro da França e as autoridades francesas e de outros países europeus continuam investigando como um grupo de militantes do Estado Islâmico conseguiu planejar e executar tantos ataques simultâneos sem levantar suspeitas.
Entre os suspeitos do atentado que tiveram a identidade divulgada pelas autoridades, um segue foragido. Na última grande operação policial, executada na quarta-feira (18) em Saint-Denis, na periferia ao norte de Paris, três pessoas morreram, inclusive o homem apontado como principal mentor dos ataques.
Nenhum comentário:
Postar um comentário