É importante termos em mente que o objetivo de cada muçulmano ortodoxo é o de colaborar com a implantação da lei islâmica (Sharia ou Charia) em todo o mundo, trabalhando para isto com zelo religioso.
Este artigo apresenta evidências de que a maioria daqueles que se dizem muçulmanos desejam a implantação da sharia onde moram. E quanto maior o número de muçulmanos residentes em algum lugar, maior é a pressão pela implementação da sharia.
Lembre-se também que a aplicação da sharia significa a morte das culturas pré-existentes naquele local. Este fato foi explorado no artigo Islão, o aniquilador de civilizações.
Muçulmanos rezam pela implementação da Sharia nos Estados Unidos
O islamismo é uma ideologia política que força os seus seguidores a seguirem, defenderem e imporem os seus preceitos com um rigor religioso. O objetivo final do islamismo é o de fazer com que o islão seja a única “religião” ao redor do mundo. E como este objetivo final é alcançado? Através da Sharia (lei islâmica).
É dever de todos os muçulmanos expalhar o islão, fazendo com que a lei da terra seja a Sharia. A “guerra contra os infiéis” é para toda a eternidade até que “todo o caos termine e toda a religião pertença a Alá” (Alcorão 8:39).
A palavra “guerra” usada acima tem um sentido amplo, involvendo desde o conflito e conquista militar, a outras ações, tais como: ocupação de território por meio de imigração; crescimento demográfico maior do que o dos não-muçulmanos, incluindo-se aí a prática da poligamia e o casamento de homens muçulmanos com mulheres não-muçulmanas; dawa (tentativa de conversão); conversão forçada; cobrança de impostos abusivos dos não-muçulmanos (jizia); atos que humilhem os não-muçulmanos (desde acusá-los de blasfêmia, quando eles vivem em países islâmicos, a acusá-los de racistas e islamófobos, quando em países ocidentais); infiltração em entidades, agências e governos dos não-muçulmanos; enfim, todo e qualquer ato cuja consequência signifique o espalhamento ou a consolidação do islão através da implementação da Sharia.
Sharia significa “modo de vida”, e se constitui no conjunto de regras que muçulmanos devem seguir no seu dia-a-dia. A Sharia também inclui regras para os não-muçulmanos! É mais comum nos referirmos à Sharia como “lei islâmica.” A Sharia rege cada ato humano, categorizando-o como sendo proibido, desencorajado, permitido, recomentado ou obrigatório.
Em termos práticos, a Sharia age de dois modos.
O primeiro é a nível pessoal. Isso acontece ao se impor normas de conduta que afoguem os muçulmanos no islamismo, fazendo com que todos os atos da vida do muçulmano aconteçam com o islão em mente, seguindo regras pré-estabelecidas. Isto leva, irremediávelmente, a um estágio de hipnose, onde toda a lógica é substituida pelos preceitos islâmicos, quer eles façam sentido ou não.
O segundo modo é a nível coletivo. A Sharia leva os muçulmanos e se agruparem em comunidades (isso é algo bastante interessante de ver acontecendo hoje nos países ocidentais, dentre eles o Brasil, onde os muçulmanos mais ortodoxos se agrupam em pequenas comunidades, geralmente em torno de uma mesquita – a construção de uma mesquita significa: os muçulmanos estão vindo … e os infiéis estão se mudando). Ao viverem em comunidade, um muçulmano passa a vigiar o outro, forçando uma aplicação cada vez mais rigorosa da Sharia. É por isso que, por exemplo, um muçulmana tem mais probabilidade de usar algum tipo de véu islâmico caso ela viva dentro de uma comunidade muçulmana.
Estes dois estágios levam, invariávelmente a um aumento da radicalização e do fanatismo, resultando em uma aplicação, mesmo que informal, da Sharia por aquele grupo. Isto pode resultar em um aumento dos níveis de violência e crime, pois vários dos preceitos da Sharia são considerados como crime pelas leis dos países não-muçulmanos.
Porque muçulmanos querem a Sharia
Muçulmanos querem Sharia por diversos motivos. Os mais ortodoxos acreditam piamente que ela é a lei de Alá e que ela deve ser estabelecida em todo o mundo. Os mais culturais, talvez sem saber muito o que realmente a Sharia é, acreditam que houve uma época na qual a civilização islâmica foi importante, e que talvez (re-)adotando-se a Sharia iria facilitar o retorno de um passado vagamente glorioso. De qualquer modo, a Sharia é intocável. Um percentual muito pequeno de muçulmanos é contra a Sharia, porém eles são considerados como apóstatas pelos demais. E apostasia é um crime punível com a morte.
Exemplos que evidenciam que a maioria dos muçulmanos deseja a Sharia
Abaixo, são oferecidos alguns exemplos que enfatizam o fato de que a maioria dos muçulmanos ao redor do mundo desejam que a Sharia reine suprema onde eles moram:
(a) Todos os 57 países da Organização da Cooperação Islâmica têm em suas consitituições prescrições de que nenhuma lei pode contrariar a Sharia.
(b) Pesquisas de opinião indicam o percentual de muçulmanos que desejam Shaira:
- 40% dos muçulmanos na Grã-Bretanha (Telegraph; Mail).
- 37% dos muçulmanos na Irlanda (Humphrys).
- 56% dos muçulmanos na Alemanha
- 58% dos muçulmanos nos EUA acreditam a constituição deva proibir qualquer crítica a Maomé ou ao islão, sendo que 32% crêem que a lei islâmica deva ser a lei suprema nos EUA (American Thinker).
- 67% dos muçulmanos da Turquia (a Turquia é 99.9% islâmica) declararam que não devem se adaptar a formas ocidentais, mas sim viverem de acordo com a Sharia (Daily News).
- A maioria dos muçulmanos na Indonésia apoiam guerra contra não-muçulmanos, morte aos apóstatas e destruição de igrejas (Jakarta Post), e a maioria dos jornalistas indonésios apoia o fundamentalismo islâmico (Jakarta Post).
- 80% dos muçulmanos no Paquistão (Pew).
- 76% dos muçulmanos no Marrocos (WPO).
- 74% dos muçulmanos no Egito (WPO).
Percentual de muçulmanos que desejam uma implentação rigorosa da lei islâmica no Marrocos, Egito, Paquistao e Indonésia (WPO)
- Aproximadamente 65% dos muçulmanos da Jordânica querem a Sharia como a única fonte de legislação, ao passo que 30% deles querem a Sharia como uma das fontes de legislação (University of Jordan).
- Aproximadamente 35% dos muçulmanos da Síria querem a Sharia como a única fonte de legislação, ao passo que quase60% deles querem a Sharia como uma das fontes de legislação (University of Jordan).
- No Líbano, um país no qual aproximadamente 45% são cristãos e druzos, 10% da população muçulmana deseja Sharia como a única fonte de legislação, ao passo que 40% deles querem a Sharia como uma das fontes de legislação (University of Jordan).
- Aproximadamente 65% dos muçulmanos na Palestina querem a Sharia como a única fonte de legislação, ao passo que aproximadamente 35% deles querem a Sharia como uma das fontes de legislação (University of Jordan).
Percentual de muçulmanos que desejam a lei islâmica como fonte de legislação na Jordânia, Síria, Líbano, Palestina e Egito (University of Jordan)
(c) Estas tendências se manifestam a nível político, por exemplo:
- A eleição do Hamas, em 2007, cuja plataforma incluiu a implementação da Sharia na Faixa de Gaza (Haaretz).
- Em 2011, os Egípcios votaram maciçamente nos partidos Salafistas e na Irmandade Muçulmana: ambos advocavam abertamente a introdução total da Sharia no Egito (Guardian).
- Após tomar posse, o novo governo do Egito (presidido por Morsi) anunciou o seu desejo de implementar a Sharia (infielatento).
- Os Emirados Árabes Unidos abraçam os ‘‘direitos humanos de acordo com a lei islâmica’’, que é a principal fonte da legislação do país (Human Rights in Dubai, The Official Portal of the Dubai Government, acessado em 27 de julho de 2013).
- Partido Enahada ganha as eleições na Tunísia promotendo uma volta a “valores islâmicos” (Telegraph).
- Presidente Bashir diz que constituição do Sudão será “100% islâmica” (vladtepes).
- Presidente das Ilhas Maldivas deposto por anunciar reformas consideradas como anti-sharia. (Washington Post).
- Síria: Aliança dos grupos rebeldes é contra a restauração da República da Síria e prometem se unir sob um arcabouço baseado na Sharia, tornando-a a única fonte de legislação (fonte).
Leia sobre uma pesquisa que mostra que o fundamentalismo islâmico é amplamente difundido na Europa.
Manifestantes muçulmanos europeus pedindo pela implantação da sharia na Europa
Porque o mundo deveria ser contra a Sharia?
Lei Islâmica Sharia viola tudo aquilo que entendemos como os direitos humanos. As leis da Sharia incluem, entre outros:
- Açoitamento, apedrejamento ou enforcamento, das mulheres quando são estupradas e não têm quatro testemunhas para provar que ela foi estuprada (DNA do esperma ou qualquer outra prova não vale).
- Açoitamento, apedrejamento, ou matança de mulheres se elas cometem adultério – o homem recebe açoites.
- A remoção do clitóris é prescrita (circuncizão feminina), e geralmente feita quando a mulher é ainda uma criança.
- Amputação de pedações dos dedos, dos dedos da mão, da mão toda; partes dos braços, pernas; crucificação; para certos crimes como roubo, ou a distribuição de livros não-islâmicos (por exemplo, bíblias) aos muçulmanos.
- É um crime expor os muçulmanos a qualquer outra religião.
- Se um muçulmano deixa o islão ele / ela deve ser morto (a apostasia é um crime).
- Punições que variam desde a arrancar a língua fora até a pena de morte para aqueles que ‘calúniam o islão’, caluniam Maomé’, ou caluniam a Sharia’ (caluniar, neste caso, significa expressar publicamente uma visão crítica).
- Proibição de bebida alcoólica.
- Dependendo do nível de fundamentalismo, música, arte, canto, são proibidos.
- As mulheres têm metade dos direitos do homem nos tribunais.
- Filhas tem (apenas) a metade dos direitos de herança que os filhos têm, enquanto as viúvas recebem apenas um oitavo da herança.
- As mulheres têm que se vestir com lenços ou coberturas completas – dependendo de quão fundamental forem o homem a quem elas pertencem (pai ou marido) ou o país onde elas moram.
- As mulheres podem ser espancadas.
- Os homens podem divorciar-se da esposa, as mulheres não podem divorciar-se do homem.
- Os homens podem ter até quatro esposas, e ele pode divorciar-se delas como lhe convêm – então, se casar novamente para trazer o número total de mulheres até 4. Homens que viajam podem participar de "casamentos temporários".
- Não existe limite de idade para casamento, casamentos infantis forçados são permitidos. As meninas são as maiores vítimas disto.
- "Crimes de honra" sobre as mulheres que tenham "desonrado" a família.
- Uma mulher muçulmana só pode se casar com um muçulmano, ao passo que os homens muçulmanos podem se casar com mulher não-muçulmana.
- Se uma mulher não-muçulmana se casar com um muçulmano, seus filhos ou filhas devem ser criados como muçulmanos.
- As mulheres devem obter permissão dos maridos para as liberdades diárias;
- Qualquer um que não for muçulmano (dhimmi) deve respeitar a lei islâmica, mas eles têm menos direitos do que uma mulher muçulmana, e vivem, basicamente, dependentes das boas graças dos muçulmanos.
- O dhimmi deve pagar um imposto extra chamado de jizya (que significa em termos gerais ‘imposto de proteção’), que pode ser aplicado até mesmo após a sua morte.
- O dhimmi não podem construir nem reparar seus locais de culto, e eles não pode tocar os sinos da igreja. Eles não podem mostrar bíblias ou torás, em público. Eles tem que se vestir diferente, de modo a se distinguirem como dhimmis. Eles irão executar as tarefas que os muçulmanos não querem desejam fazer. Os dhimmis não terão acesso à escada social.
- A homossexualidade é um crime cuja punição é a morte.
Lei dos Números
É muito importante ressaltar a lei dos números do islão :
1. Quando em minoria dizem "Nós somos da Religião da Paz"
2. Quando em minoria significante, eles exigem tratamento especial
3. Quando em maioria, eles exigem a Sharia (lei islâmica)
É interessante adicionar o seguinte, quando muçulmanos ortodoxos tomam o poder (através de golpe de estado ou mesmo através de eleições), eles tentam impor a lei islâmica – veja exemplos recentes no Mali (revolução), nas ilhas de Trinidade e Tobago (tentativa de golpe de estado), na Costa do Marfim (golpe de estado), República Centro Africana (golpe de estado), Egito (eleição), Faixa de Gaza (eleição). Depois que grupos pró-sharia tomam o poder, eles se apoderam dele para sempre. Um exemplo é a Faixa de Gaza, onde o Hamas foi eleito em 2007, na primeira e última eleição realizada naquele local.
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