Os terroristas do Estado Islâmico voltaram a destruir um patrimônio da humanidade. Desta vez, foi um templo romano, numa cidade síria que eles invadiram em maio.
O que o vídeo mostra não existe mais. Ainda não há imagens da destruição, mas autoridades sírias confirmaram que os terroristas do Estado Islâmico explodiram o templo de Baalshamin, que tinha quase dois mil anos. Um tesouro histórico.
O templo fica em Palmira, na Síria, considerado um patrimônio da humanidade pela Unesco, que na segunda-feira (24) classificou a ação como "um crime de guerra".
A destruição foi uma semana depois de os terroristas decapitarem o arqueólogo Khaled al-Asaad. Ele se recusou a contar onde enterrou algumas relíquias da cidade para evitar que fossem destruídas.
O diretor de museus da Síria pediu ajuda internacional para retirar os terroristas de Palmira antes que a cidade desapareça.
Especialistas dizem que o Estado Islâmico quer destruir Palmira aos poucos, para ter tempo de roubar e vender seus tesouros, provocar choque e indignação a cada monumento arrasado e usar a cidade, por enquanto, como refúgio temporário, já que ninguém, além dos terroristas, teria coragem de bombardear um lugar histórico.
Dois templos de Palmira e monumentos no Iraque já tinham sido destruídos. Cenas como essas devem se repetir.
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