A forte explosão provocou sérios danos à fachada do edifício da representação diplomática italiana, que estava fechada no momento do ataque, e em outros imóveis próximos no bairro de Bulaq Abu Laela.
O porta-voz do Ministério da Saúde do Egito, Hosam Abdelgafar, confirmou o número de vítimas e explicou que os feridos foram levados ao hospital com contusões e queimaduras. Três deles seriam de uma mesma família.
Uma fonte do Ministério do Interior, citada pela agência oficial "Mena", indicou, por outro lado, que dois dos feridos são policiais.
Até o momento, as autoridades não esclareceram o que ocorreu. Uma versão aponta que a bomba estava debaixo de um veículo estacionado em frente ao consulado.
Testemunhas disseram, porém, que o explosivo foi arremessado de uma ponte próxima ao consulado e, ao cair em cima de um carro, provocou a explosão.
Os atentados terroristas aumentaram no Egito, principalmente contra as forças de segurança, desde o golpe militar do dia 3 de julho de 2013 que derrubou o então presidente, Mohammed Mursi.
No último dia 29 de junho, o procurador-geral do Egito, Hisham Barakat, foi morto em um atentado com carro-bomba no Cairo. Dois dias depois, foi registrada uma série de ataques contra postos de controle na Península do Sinai que provocaram dezenas de mortes.
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