O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tratou com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e com o deputado Paulinho da Força (SD-SP) do cenário político e o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para a abertura de um processo na Câmara, a Constituição exige 342 votos a favor. Mendes confirmou a conversa em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’, mas disse que o tema foi abordado de forma lateral. Cunha negou.
Segundo o jornal, o encontro, um café da manhã foi realizado na quinta-feira (9/7) na residência oficial da Presidência da Câmara. Eles teriam avaliado que um pedido de cassação dificilmente será aprovado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE):
"O que tenho dito é que é preciso ter provas quanto ao abuso de poder econômico e político. Havendo provas, muito provavelmente se chega a uma votação de expressão", disse Gilmar, à ‘Folha de S. Paulo’.
"É possível que se tenha falado da contagem de votos, coisa do tipo. É possível que eu tenha dito que, dependendo das provas do processo, pode até ter unanimidade". "Caso haja provas substanciais, minha expectativa é que haja unanimidade, mas não disse que só se poderia cassar por unanimidade", acrescentou.
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