Uma mulher sudanesa de 27 anos, médica de profissão e gravida de 8 meses do seu segundo filho, foi condenada por adultério e apostasia (abandono da religião) por se casar com um homem cristão.
A mulher é obrigada a abandonar a sua fé cristã recém-adotada para retornar para ao islamismo ou irá enfrentar uma sentença de morte.
O casamento com um cristã no sudão é considerado um crime de adultério e apostasia, com sentenças de 100 chibatadas por adultério e a morte por apostasia, e segundo o código penal de sudão Mariam Yahya Ibrahim é uma muçulmana por ter nascido no sudão. Assim o seu casamento com um cristão constitui um ato criminoso.
O crime de adultério como já referi acima equivale a 100 chibatadas que será já comprida nessa quinta feira, e a de apostasia que equivale a sentença de morte, será executada depois do nascimento do seu filho que será dado ao pai para cuidar.
No dia 7 de Fevereiro de 2014, Mariam foi presa com o seu filho de 20 meses de idades e foi colocada numa prisão de mulheres.
Nesses todos dias que a mariam está presa, seu marido não o pode visitar por ser cristão e nem sequer cuidar do filho que está com a mãe na prisão.
O presidente do Sudão, Omar Hassan al-Bashir, disse que quer adotar 100% da constituição islâmica agora que o Sul se separou. O governo diz que a nova Constituição garante liberdade religiosa, mas muitos cristãos estão cautelosos.
Sem remorso, a carreira do presidente sudanês, Omar Hassan al-Bashir foi definida pela guerra. Ele chegou ao poder em um golpe em 1989 e decidiu dirigir até agora o maior país da África com mão de ferro.
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