“O Parlamento não pode ficar de joelhos. Lei é com vocês. Essa conversa de que o Congresso demorou dez anos (para votar uma lei) não é da conta do Supremo”, disse Malafaia, ao criticar uma iniciativa do PPS no STF em busca de uma decisão sobre o conceito de homofobia.
O ativista Toni Reis usou recentes decisões do STF para defender os direitos civis dos homossexuais. A Corte liberou a união estável de pessoas do mesmo sexo em 2011. Reis e seu marido, David Harrad, também obtiveram o direito à adoção de uma criança por decisão da ministra Cármen Lúcia, em março deste ano.
“Não queremos ser torturados por esse Congresso Nacional, por essa Câmara, queremos ser respeitados”, disse. “O artigo 2 do projeto do estatuto da família é excludente, discriminatório e inconstitucional. Permanecendo como está, o projeto será homofóbico, patriarcal, machista e natimorto”, defendeu.
Para Malafaia, o estatuto da família apenas expressa o que diz no artigo 226 da Constituição Federal, que fala no casamento entre homem e mulher. O pastor desafiou o movimento LGBT e os deputados Jean Wyllys (Psol-RJ) e Erika Kokay (PT-DF), que militam em defesa dos direitos dos homossexuais, a propor a alteração do texto.“Eu estou desafiando o ativismo gay aqui colocar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para derrubar isso. Aí sim eu vou ter que me submeter, eu não sou contra a lei. É o parlamento que decide”, disse.
Participações
Durante quatro horas de sessão, parlamentares das bancadas evangélicas e católica defenderam a formação da família tradicional, composta por homem e mulher. “A família começa com o encontro de um pênis com uma vagina”, disse o deputado Flavinho (PSB-SP).
Durante quatro horas de sessão, parlamentares das bancadas evangélicas e católica defenderam a formação da família tradicional, composta por homem e mulher. “A família começa com o encontro de um pênis com uma vagina”, disse o deputado Flavinho (PSB-SP).
Críticas ao movimento LGBT
Durante quatro horas de sessão, parlamentares das bancadas evangélicas e católica, além do pastor Silas Malafaia, elogiaram o ativista Toni Reis, mas cobraram dele respeito e tolerância dos homossexuais aos religiosos.
“Nós não rotulamos eles de nada, eles nos rotulam, de homofóbico, fundamentalista. Nós somos os equilibrados. Eles são os desequilibrados sociais”, disse o pastor em suas conclusões. "Opinião não é homofobia", afirmou
Toni Reis defendeu o protesto da transexual “crucificada” na Parada Gay de São Paulo, mas condenou a generalização. “Ela simplesmente representou a vida e o sofrimento de milhares de lésbicas, gays e de travestis nesse País”, disse.
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