quarta-feira, 13 de maio de 2015

Indústrias retiram 7 toneladas de sódio dos alimentos

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira, 12, o resultado do acordo feito em 2011 com a Associação das Indústrias da Alimentação (Abia) para redução de sódio dos alimentos. Segundo os dados, entre 2011 e 2014, a diminuição atingiu 7.652 toneladas. A meta até 2020 é que sejam retirados 28.562 toneladas. 

De acordo com o ministério, as maiores taxas de diminuição ocorreram nos rocamboles (21,1%), bolo aerado (16,6%), maionese (16,23%), bolos prontos sem recheio (15,8%) e bolos prontos com recheio (15%). 

As menores foram biscoito salgado (5,8%), mistura para bolo cremoso (5,9%), biscoito recheado (6,48%), salgadinho de milho (9,4%) e biscoito doce (11,41%). Batata frita e batata palha tiveram redução de 13,71%. 

O levantamento se refere à segunda etapa do Plano Nacional de Redução de Sódio em Alimentos Processados. Nesta etapa, foram analisadas biscoitos, bolos, maioneses e snacks (batata palha e salgadinhos de milho). 

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, comemorou os resultados, mas disse que é preciso trabalhar a diminuição dentro das escolas também. "Não adianta comemorarmos essa retirada de mais de 5 mil toneladas de sódio se não tivermos capacidade de trabalhar na alimentação, na merenda escolar, nos hábitos alimentares e na retirada do saleiro da mesa", declarou. 

Já o presidente da Abia, Edmundo Klotz, afirmou que a indústria busca, depois que a meta for obtida, substituir o consumo do sal doméstico. "A primeira fase é a retirada do sódio e a segunda, a substituição. Buscamos produtos que substituam o sal ou alternativas de sal com redução de sódio". 

O levantamento mostra que, em 2013, das 69 indústrias analisadas 95% dos produtos conseguiram reduzir o teor máximo de sódio da composição. Aquelas que não conseguiram obter o resultado esperado foram notificadas pelo ministério. 

A próxima etapa a ser cumprida pelo pacto será em 2016, quando serão avaliados margarina, hambúrguer, empanados e salsichas. Na primeira fase, em 2011, a diminuição foi de 1.859 toneladas. Foram abordados macarrão instantâneo, pão de forma e bisnaguinha. 

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