Conheça a história da criança que nasceu menino e contou com a ajuda da escola para se transformar em menina

Uma criança que nasceu menino contou com a ajuda da própria escola para se transformar em uma menina. Ela vive em Gold Coast, na Austrália.
Aos seis anos, Skyler sabe muito bem o que é. “Mamãe disse que os médicos falaram que eu era um menino, mas entenderam errado… Eu sempre fui uma menina”, comentou a pequena.
A criança começou a frequentar a escola em fevereiro. Seus pais, Summer, de 45 anos, e Brett, de 30 anos, estão ansiosos e conscientes dos desafios que irão enfrentar. Eles decidiram levar a história a público para educar as pessoas sobre o que significam os transgêneros.

Uma criança que nasceu menino contou com a ajuda da própria escola para se transformar em uma menina. Ela vive em Gold Coast, na Austrália.

Com o conselho de especialistas médicos, Skyler passou a maior parte do ano de 2013 em uma transição. A criança começou a usar sapatos de meninas e colorir seu guarda-roupas com novas peças.

Segundo a família, desde os dois anos o filho já dava sinais de que não gostava de ser um garoto. Ele chorava todas as vezes que era forçado a se vestir como um menino.

Os médicos de um hospital infantil de Brisbane confirmaram que a criança é, em sua essência, uma menina, apesar de geneticamente ter nascido como um menino. Eles escreveram uma carta para a escola da pequena apoiando a decisão dos pais de deixa-la viver como uma mulher.

Os diretores escolares têm demonstrado um grande apoio a Skyler, e concordaram em usar seu nome preferido.
A criança usa os banheiros das meninas, mas muda de roupa para as aulas de natação em uma sala separada a fim de evitar constrangimentos e perguntas desnecessárias.

Skyler sofre de disforia de gênero, condição que faz com que a pessoa sinta que nasceu no corpo errado. Até os dois anos ela era chamada de Seth.

A criança toma comprimidos que contém uma versão sintética do hormônio feminino estrogênio. A intenção é estimular o crescimento do tecido mamário e características femininas, tais como maiores quadris.

“A nova escola tem sido fantástica”, contou Brett. “Se essas crianças não fossem autorizadas a serem o que elas realmente são, os resultados para isso seriam algo que eu não posso imaginar. Agora tenho um menino que presisa ser menina, e estamos apenas aproximando isso dela”, concluiu.