Em 1º de maio, o Solara 50 caiu logo após a decolagem. O acidente aconteceu em um campo de voo privado na cidade de Albuquerque e ninguém se feriu, segundo Keith Holloway, da agencia americana que cuida da segurança do transporte aéreo no país.O acidente é um golpe nos planos do Google de usar um avião de altas altitudes para levar acesso a internet em áreas do planeta sem a tecnologia mínima para se conectar à rede.
A Titan Aerospace, empresa que o Google comprou no ano passado, fabricou o drone, que possui envergadura de 50 metros. A espaçonave deve voar acima das nuvens, onde pode disparar o sinal de internet para a Terra como se fosse um satélite.
“Apesar do nosso protótipo cair durante um teste recente, nós continuamos otimistas a respeito do potencial de aviões movidos a energia solar para ajudar a fornecer conectividade”, disse Courtney Hohne, porta-voz do Google, ao site da Bloomberg. “Parte do processo de construir uma nova tecnologia é superar os obstáculos que aparecem no caminho.”
A superfície da asa do avião do Google é coberta com células solares para gerar energia. O Solara é equipado com baterias que armazenam eletricidade de forma que ele consiga continuar voando durante a noite e permanecer no ar por cinco anos.
O drone que o Google quer usar para disparar sinal de internet será ainda maior e capaz de carregar mais peso do que o modelo que caiu no começo do mês.
A empresa concorre com o Facebook, que também tentou comprar a Titan, empresa comandada por um ex-executivo da Microsoft. O Facebook comprou por 20 milhões de dólares a britânica Ascenta, que está desenvolvendo seus próprios drones de altas altitudes
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