sexta-feira, 24 de abril de 2015

Procuradores italianos suspeitam que Al-Qaeda preparava ataque ao Vaticano

Polícia disse que foram interceptadas conversas em que os suspeitos diziam ir lançar uma “grande jihad em Itália”. Os diálogos sugeririam que o alvo poderia ser a Santa Sé.
Um dos suspeitos que foi detido REUTERS
O Vaticano poderia ser o alvo de um presumível ataque terrorista, admitiu um dos procuradores que está a investigar suspeitos de ligação à Al-Qaeda, contra os quais a polícia italiana desencadeou uma operação, esta sexta-feira.
O procurador de Cagliari, Mauro Mura, disse, segundo a Reuters, que os suspeitos estariam a planear ataques no Paquistão e no Afeganistão, como anteriormente tinha sido adiantado, mas que poderiam também ter como alvo a Santa Sé.
“Não temos provas, temos fortes suspeitas”, disse Mario Carta, chefe da unidade de polícia que está investigar o caso, quando lhe foi pedido que desse informações sobre o alegado ataque contra o Vaticano.
O chefe da polícia disse que foram interceptadas conversas telefónicas em que os suspeitos diziam ir lançar uma “grande jihad em Itália”. Os diálogos sugeririam que o alvo poderia ser o Vaticano.
As acções policiais realizadas nesta sexta-feira em vários lugares de Itália – e que ao fim da manhã ainda prosseguiam – visaram 20 pessoas suspeitas de ligação à Al-Qaeda entre as quais paquistaneses a afegãos. Algumas, entre as quais o alegado líder, foram detidas. Outras terão deixado o país.
A organização teria sede na Sardenha. Os investigadores acreditam que alguns dos suspeitos organizaram em 2009 uma explosão num mercado de Peshawar, no Paquistão. A imprensa noticiou disse que dois deles teriam sido seguranças de Osama Bin Laden.

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