Organizações de defesa dos direitos humanos criticam com frequência as políticas sexistas do país e a falta de empenho de Teerã em defender mais direitos para as mulheres. Entre as questões mais preocupantes no Irã estão a alta taxa de violência doméstica e os casamentos forçados envolvendo crianças de até 10 anos de idade.
Eleito em 2013, o presidente Hassan Rohani havia prometido melhorar as condições sociopolíticas das mulheres durante sua campanha, mas o processo para reformar as legislações internas tem sido vagaroso. O país, inclusive, revoltou grupos internacionais ao indicar novas restrições à liberdade feminina. Em março, um projeto de lei para desencorajar o uso de anticoncepcionais femininos passou a circular nas instâncias legislativas iranianas. Os opositores à medida dizem que ela restringe os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.
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