O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse ao jornal O Estado de S.Paulo que uma lei antiterror pode ser votada rapidamente pelo legislativo. Segundo ele, a iniciativa de tal lei deve partir do executivo, mas não há nada que impeça o legislativo de examinar a questão e elaborar propostas. “Não vejo problema de debater e votar qualquer mudança de legislação com celeridade”, disse Cunha através do aplicativo Whatsapp.
As declarações de Cunha tem relação com a descoberta de que o grupo terrorista Estado Islâmico tenta recrutar jovens brasileiros para participar de atividades extremistas. Ainda de acordo com reportagem do Estado publicada neste domingo (22), o Palácio do Planalto recebeu relatórios de diferentes órgãos de inteligência alertando para as tentativas do EI de cooptar jovens no país. Especula-se que o grupo extremista queira, com isso, ampliar sua base de recrutamento, concentrada na Europa, ao agir em países da América do Sul.
De acordo com os órgãos de inteligência, os simpatizantes são arregimentados, sobretudo, por meio das redes sociais. A votação de leis antiterror é importante porque a legislação atual impede, por exemplo, que as conversas de usuários com o EI, vias mídias sociais, sejam monitoradas.
As discussões internas sobre como reagir a ameaças de terrorismo estão sendo organizadas pela Casa Civil. A maior preocupação diz respeito à possibilidade de atentados durante os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.
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