Angelina possui uma falha no gene BRCA1 que, segundo seus médicos, eleva para 50% as suas chances de desenvolver um câncer de ovário. A atriz tem histórico da doença na família: sua mãe, a atriz Marcheline Bertrand, sua avó e uma de suas tias morreram de câncer. "Não é fácil tomar essas decisões. Mas é possível assumir o controle e combater frontalmente qualquer problema de saúde", escreveu.
No artigo intitulado "Angelina Jolie Pitt: Diário de uma Cirurgia", a atriz relatou que há duas semanas um exame de rotina trouxe resultados que poderiam indicar os primeiros estágios de um câncer. Testes adicionais descartaram qualquer tumor em estágio avançado, mas Angelina escolheu seguir as orientações dos seus médicos e remover os ovários e as trompas. "Os médicos aconselharam que eu fizesse a cirurgia preventiva uma década antes dos primeiros sinais de câncer nas mulheres da minha família. O câncer de ovário da minha mãe foi diagnosticado quando ela tinha 49. Eu tenho 39", escreveu.
A atriz acrescentou que seu corpo deve passar por mudanças. "Apesar da reposição hormonal, eu estou agora na menopausa. Não poderei ter mais filhos, e espero algumas mudanças físicas", relatou ela, que descreveu as consequências da operação como "parte da vida, nada a ser temido". Angelina disse ainda que se sente segura sobre suas escolhas. Mãe de seis crianças com o marido, o ator Brad Pitt, ela disse que pensou neles ao decidir: "Eu sei que meus filhos nunca vão ter que dizer: 'Mamãe morreu de câncer no ovário'".
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