A doença do fim dos tempos, que é conhecida por dizimar mais de 30 milhões de pessoas no século 14, a peste negra ou peste bubônica volta a assustar a humanidade. Desde o final de 2014 a Organização Mundial de Saúde (OMS) está em alerta após surgirem casos da doença registrados em Madagascar, ilha situada ao Sul da África.
“O surto que começou em novembro passado tem algumas dimensões preocupantes. As pulgas que transmitem essa doença de ratos para os seres humanos desenvolveram resistência até mesmo aos inseticidas de primeira linha”, afirma comunicado da OMS.
Causada por uma bactéria encontrada em roedores e transmitida por pulgas, a peste negra tem dois estágios. O primeiro, possível de ser curado, deve ser diagnosticado em seus primeiros dias e tratado à base de antibiótico. Já o segundo é a pneumônica, quando a bactéria atinge os pulmões. Neste segundo caso, os doentes podem morrer até 24 horas após a infecção. Dados da OMS dão conta de que 8% dos casos avançam para esse estágio.
A peste negra é assim denominada, por causa de um dos sintomas ser o surgimento de bulbos, buracos cheios de pus além de necrose na pele.
A peste foi considerada erradicada há mais de dois séculos. De acordo com especialistas, a peste já se espalhou por Antananarivo, capital de Madagascar. As regiões mais afetadas são as de favelas, que no país africano são densamente povoadas. Até o final de 2014 foram confirmados 119 casos, sendo que 40 deles terminaram com morte. O principal modo de combater a doença é o saneamento básico, além de condições de higiene dignas para evitar a proliferação de pulgas e outros parasitas.
A peste foi considerada erradicada há mais de dois séculos. De acordo com especialistas, a peste já se espalhou por Antananarivo, capital de Madagascar. As regiões mais afetadas são as de favelas, que no país africano são densamente povoadas. Até o final de 2014 foram confirmados 119 casos, sendo que 40 deles terminaram com morte. O principal modo de combater a doença é o saneamento básico, além de condições de higiene dignas para evitar a proliferação de pulgas e outros parasitas.
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