segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Grupo planejou ataque contra Papa durante visita a Filipinas.


O grupo terrorista Jemaah Islamiyah, ligado ao Al Qaeda no sudeste asiático, planejou um ataque contra o papa Francisco durante sua visita às Filipinas no mês passado, informaram autoridades locais nesta segunda-feira, dia 9.
De acordo com o diretor da Polícia filipina, Getulio Napeñas Jr., as forças de segurança receberam informações sobre o plano de um atentando com bomba contra o comboio papal em Manila, capital das Filipinas, em 18 de janeiro, quando o religioso se dirigia a uma missa que contou com a presença de 7 milhões de pessoas.
"Isso nunca foi confirmado ou desmentido pela Polícia Nacional das Filipinas, mas o fato é que a informação existiu", disse diante do Senado, como informou o jornal local "Inquirer".
Ação contaria com ajuda do terrorista malaio Marwan, nome de batalha de Zulkifli bin Abdhir, que já atuou ao lado de diversos grupos da região e é conhecido por planejar atentados de grande porte.
Declarações de Napeñas foram feitas em meio a investigação sobre a morte de 44 militares em um meio a uma ação na ilha de Mindanao que tinha como objetivo a prisão de Marwan.





 As autoridades filipinas organizaram um forte aparato de segurança para o Papa, que esteve no país entre 17 e 19 de janeiro. Mais de 25 mil policiais e sete mil militares, além de um contingente de seis mil reservistas, participaram do esquema. O temor por ataques terroristas ou atentados contra Francisco fez com que as autoridades cancelassem os serviços de telefone e wi-fi durante a visita.
 O último Papa que esteve nas Filipinas, João Paulo II conseguiu escapar em 1995 de um atentado descoberto horas antes de sua chegada. O ataque obrigou as autoridades a mudarem o cronograma do Pontífice na ocasião. Em 1970, Paulo VI foi ferido com um punhal por um agressor vestido de padre que o atacou no aeroporto. O homem se aproximou do Pontífice e tentou matá-lo com uma punhalada no peito, mas foi empurrado pelo então presidente filipino, Ferdinand Marcos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário