segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Ex-gerente da Petrobras revela que PT e executivos receberam R$ 1,2 bi em propina.


De acordo com uma planilha entregue pelo ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, aos procuradores da Operação Lava Jato, o Partido dos Trabalhadores (PT) juntamente com os executivos da estatal receberam 1,2 bilhão de propina entre maio de 2004 e fevereiro de 2011, de acordo com o Folha. Durante esse período, o Brasil era comandado por Lula e Dilma.
O documento apresentou 89 contratos listados, somando R$ 97 milhões. Em depoimento, Barusco afirmou que o suborno variava de 1% a 2% do valor contratado.
Por meio da planilha, é possível saber quais negociações houve pagamento de propina, quem pagou o suborno, as identidades dos intermediários, além da data em que a quantia foi dividida entre o PT.

Ainda de acordo com Barusco, o PT ficava com parte da propina, e o valor era de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões.
Segundo o site Terra, a Engevix é a empreiteira que mais pagou suborno. Segundo o portal de notícia, ela pagou R$ 90 milhões em propina, valor que equivalia a 1% do seu contrato de R$ 9 bilhões para a construção de cascos de navio para a exploração do pré-sal.
O valor foi dividido entre o PT e a diretoria de Serviços da Petrobras. A maior parte da propina, R$ 374 milhões, segundo Barusco, foi paga em 2010 - ano da eleição de Dilma. O partido da presidente teria ficado com R$ 120 milhões dessa quantia.
Entre os onze nomes citados no documento como intermediadores da propina estão os de Julio Camargo, vinculado à Toyo Setal e Idelfonso Colares, presidente da Queiroz Galvão até 2013.

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