quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Jim Carrey se diz 'profundamente triste' com morte da namorada a site

Jim Carrey com a namorada, Cathriona White, em maio deste ano (Foto: AKM-GSI)Jim Carrey se pronunciou sobre a morte da namorada, Cathriona White, em um comunicado oficial enviado ao site "E!".
"Estou chocado e profundamente triste com a morte da minha doce Cathriona. Ela era uma verdadeira e delicada flor irlandesa. Muito sensível para este solo. Para quem amar e ser amada era tudo que importava. Meu coração está com sua família e amigos e com todos que amaram e se importaram com ela", diz o ator, declarando-se a ela em tom de lamento na mensagem.
Carrey e Cathriona, que era maquiadora, se conheceram em 2012 e mantiveram um namoro iô-iô nos últimos anos. Os dois teriam terminado há cinco dias, no dia 24.Entenda a morte
De acordo com informações do "TMZ", Cathriona, que tinha 28 anos de idade - 25 a menos que Jim -, cometeu suicídio. Fontes do site contam que a polícia chegou à casa dela, onde encontrou o corpo, após receber um telefonema. Lá teriam achado uma carta de suícidio para Jim Carrey, em que a maquiadora fala sobre o término do relacionamento deles em 24 de setembro.
No mesmo dia, em seu perfil no Twitter, Cathriona escreveu seu último tweet: "Deslogando do Twitter, espero que tenha sido uma luz para meus queridos e mais chegados".
Ainda segundo a publicação, a polícia acredita que Cathriona tenha morrido de uma overdose, já que pílulas foram encontradas perto de seu corpo.

Estado americano ignora apelo do papa e executa 1ª mulher em 70 anos


A americana Kelly Gissendaner, de 47 anos, foi executada no Estado da Geórgia apesar de vários apelos por clemência, inclusive um feito pelo papa Francisco.
Foi a primeira mulher a ser executada no sul dos Estados Unidos em 70 anos. Ela foi morta na terça-feira, com uma injeção letal.
Os advogados de Kelly fizeram ao menos três apelos à Suprema Corte do país, para tentar adiar o cumprimento da execução, mas eles foram rejeitados.
Kelly planejou o assassinato do marido, Douglas Gissendaner, em 1997. O crime que foi executado por seu amante na época, Gregory Owen, que foi condenado à prisão perpétua. Ele conseguiu escapar da pena de morte por conta de um acordo judicial, no qual aceitou testemunhar contra Kelly.
O papa Francisco, que visitou os Estados Unidos e deixou o país no domingo, fez um apelo para que a sentença fosse reconsiderada.
O arcebispo que representa o papa no país disse que não queria minimizar o crime, mas sugeriu que sua sentença fosse alterada por uma que "expressasse de uma maneira melhor tanto justiça como misericórdia".

Pena de morte

A Geórgia não executava uma pessoa que não havia cometido assassinato desde que a pena de morte foi retomada no Estado, em 1976. Cerca de 60 pessoas já foram executadas desde então e há mais de 80 pessoas no corredor da morte.
Nos últimos anos, 19 Estados acabaram com a pena de morte, sendo Nebraska o mais recente, em maio deste ano.
Mesmo assim, a pena de morte ainda é bastante difundida no país; está em vigor em 31 Estados americanos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Arábia Saudita mantém cerimônias após tragédia que matou centenas

As cerimônias do Hajj na Arábia Saudita foram mantidas nesta sexta-feira (25), apesar da tragédia de quinta (24) na cidade de Meca, com 717 peregrinos mortos após uma confusão, segundo a Defesa Civil saudita.
O número de mortos, porém, ainda pode aumentar. Pelo menos 863 pessoas ficaram feridas. Não há registro de vítimas brasileiras, afirmou o Itamaraty em nota.
Depois de passar a noite em Mina, uma das cidades dormitórios situadas a 5 km de Meca, os peregrinos se sucediam em uma longa fila pela manhã para cumprir com o ritual, que consiste em jogar pedras contra três colunas que, segundo os muçulmanos, representam o demônio.
A multidão era menos compacta que na véspera, quando ocorreu a confusão, na Rua 204 da cidade de Mina, localidade onde os peregrinos permanecem hospedados por vários dias durante o clímax do Hajj e que está situada a poucos quilômetros de Meca. A tragédia teria sido causada pelo grande número de pessoas aglomeradas no local.De acordo com uma fonte do Ministério da Saúde, a tragédia aconteceu perto de uma das colunas quando várias pessoas que deixavam o local ficaram diante de um grande grupo de peregrinos que desejava ter acesso à mesma área.
O rei Salman recebeu os responsáveis pela organização do Hajj (peregrinação). O monarca declarou que espera os resultados da investigação e disse que ordenou "uma revisão do projeto" de organização da peregrinação para que os fiéis "celebrem seus ritos em segurança".
Em uma primeira reação oficial, o ministro da Saúde, Khaled al Falih, prometeu uma investigação "rápida e transparente" do acidente, atribuído à falta de disciplina dos peregrinos.
Já o porta-voz do ministério do Interior, general Mansur Turki, disse que "o forte calor e o cansaço dos peregrinos também influenciaram no número elevado de vítimas".
Apedrejamento do diabo
A Rua 204 é uma das duas principais artérias que conduzem do acampamento em Mina para Jamarat, onde os peregrinos realizam o ritual de "apedrejamento do diabo", atirando pedras em três grandes pilares.
A segurança durante o Hajj é uma questão politicamente sensível para a dinastia Al Saud, que controla a Arábia Saudita e se apresenta internacionalmente como guardiã do Islã ortodoxo e responsável por seus locais mais sagrados em Meca e Medina.
O governo gastou bilhões de dólares na modernização e expansão da infraestrutura para o Hajj e em tecnologia de controle de multidão nos últimos anos. O último grande incidente com mortes havia ocorrido em 2006, quando pelo menos 346 peregrinos morreram em um tumulto.

Confusão
A tragédia desta quinta ocorreu perto de uma das pilastras de apedrejamento, quando várias pessoas que deixavam o local se encontraram com um grande número de peregrinos que desejavam ter acesso.
Ambulâncias sauditas chegam com peregrinos feridos a hospital em Mina, perto de Meca, após tumulto que deixou centenas de mortos nesta quinta-feira (24)1 (Foto: Mohammed Al-Shaikh/AFP)Ambulâncias sauditas chegam com peregrinos feridos a hospital em Mina, perto de Meca, após tumulto que deixou centenas de mortos nesta quinta-feira (24) (Foto: Mohammed Al-Shaikh/AFP)
Os fiéis têm acesso à área das pilastras por túneis e vias elevadas e, nos últimos anos, as autoridades realizaram obras importantes para facilitar o deslocamento das pessoas e evitar acidentes como o desta quinta.Os esforços para melhorar a segurança em Jamarat incluíram a ampliação dos três pilares e a construção de uma ponte de três níveis em torno deles para aumentar a área e o número de pontos de entrada e saída para os peregrinos que cumprem o ritual.
Vítimas
Segundo as autoridades, há vítimas de várias nacionalidades.
Até o momento, não foram divulgados os motivos que teriam provocado uma correria em Mina, cidade que realizou nos últimos anos obras de infraestruturas para facilitar o deslocamento dos peregrinos.
O Irã anunciou que pelo menos 90 cidadãos do país faleceram na tragédia e culpou as autoridades sauditas pelo tumulto.
"Por motivos desconhecidos, fecharam um acesso ao local, no qual os fiéis cumprem o ritual de apedrejamento de Satã", acusou o diretor da organização iraniana do Hajj, Said Ohadi.
"Foi isso que provocou esse trágico incidente", disse à televisão estatal iraniana.
O aiatolá iraniano Ali Khamenei afirmou que o governo saudita deve aceitar sua "pesada responsabilidade" no acidente e também tomar as medidas necessárias, baseadas na Justiça e no direito. Ele considerou que "medidas inadequadas e uma má gestão" de Riad causaram a tragédia.25/09/2015 05h59 - Atualizado em 25/09/2015 06h43

Arábia Saudita mantém cerimônias após tragédia que matou centenas

Pelo menos 717 pessoas morreram após serem pisoteadas.
Peregrinos retomaram nesta sexta ritual de apedrejamento do diabo.

Do G1, em São Paulo
As cerimônias do Hajj na Arábia Saudita foram mantidas nesta sexta-feira (25), apesar da tragédia de quinta (24) na cidade de Meca, com 717 peregrinos mortos após uma confusão, segundo a Defesa Civil saudita.
O número de mortos, porém, ainda pode aumentar. Pelo menos 863 pessoas ficaram feridas. Não há registro de vítimas brasileiras, afirmou o Itamaraty em nota.
Depois de passar a noite em Mina, uma das cidades dormitórios situadas a 5 km de Meca, os peregrinos se sucediam em uma longa fila pela manhã para cumprir com o ritual, que consiste em jogar pedras contra três colunas que, segundo os muçulmanos, representam o demônio.
A multidão era menos compacta que na véspera, quando ocorreu a confusão, na Rua 204 da cidade de Mina, localidade onde os peregrinos permanecem hospedados por vários dias durante o clímax do Hajj e que está situada a poucos quilômetros de Meca. A tragédia teria sido causada pelo grande número de pessoas aglomeradas no local.
Tumulto Meca (Foto: Arte/G1)
De acordo com uma fonte do Ministério da Saúde, a tragédia aconteceu perto de uma das colunas quando várias pessoas que deixavam o local ficaram diante de um grande grupo de peregrinos que desejava ter acesso à mesma área.
O rei Salman recebeu os responsáveis pela organização do Hajj (peregrinação). O monarca declarou que espera os resultados da investigação e disse que ordenou "uma revisão do projeto" de organização da peregrinação para que os fiéis "celebrem seus ritos em segurança".
Em uma primeira reação oficial, o ministro da Saúde, Khaled al Falih, prometeu uma investigação "rápida e transparente" do acidente, atribuído à falta de disciplina dos peregrinos.
Já o porta-voz do ministério do Interior, general Mansur Turki, disse que "o forte calor e o cansaço dos peregrinos também influenciaram no número elevado de vítimas".
Apedrejamento do diabo
A Rua 204 é uma das duas principais artérias que conduzem do acampamento em Mina para Jamarat, onde os peregrinos realizam o ritual de "apedrejamento do diabo", atirando pedras em três grandes pilares.
A segurança durante o Hajj é uma questão politicamente sensível para a dinastia Al Saud, que controla a Arábia Saudita e se apresenta internacionalmente como guardiã do Islã ortodoxo e responsável por seus locais mais sagrados em Meca e Medina.
O governo gastou bilhões de dólares na modernização e expansão da infraestrutura para o Hajj e em tecnologia de controle de multidão nos últimos anos. O último grande incidente com mortes havia ocorrido em 2006, quando pelo menos 346 peregrinos morreram em um tumulto.

Confusão
A tragédia desta quinta ocorreu perto de uma das pilastras de apedrejamento, quando várias pessoas que deixavam o local se encontraram com um grande número de peregrinos que desejavam ter acesso.
Ambulâncias sauditas chegam com peregrinos feridos a hospital em Mina, perto de Meca, após tumulto que deixou centenas de mortos nesta quinta-feira (24)1 (Foto: Mohammed Al-Shaikh/AFP)Ambulâncias sauditas chegam com peregrinos feridos a hospital em Mina, perto de Meca, após tumulto que deixou centenas de mortos nesta quinta-feira (24) (Foto: Mohammed Al-Shaikh/AFP)
Os fiéis têm acesso à área das pilastras por túneis e vias elevadas e, nos últimos anos, as autoridades realizaram obras importantes para facilitar o deslocamento das pessoas e evitar acidentes como o desta quinta.
Os esforços para melhorar a segurança em Jamarat incluíram a ampliação dos três pilares e a construção de uma ponte de três níveis em torno deles para aumentar a área e o número de pontos de entrada e saída para os peregrinos que cumprem o ritual.
Vítimas
Segundo as autoridades, há vítimas de várias nacionalidades.
Até o momento, não foram divulgados os motivos que teriam provocado uma correria em Mina, cidade que realizou nos últimos anos obras de infraestruturas para facilitar o deslocamento dos peregrinos.
O Irã anunciou que pelo menos 90 cidadãos do país faleceram na tragédia e culpou as autoridades sauditas pelo tumulto.
"Por motivos desconhecidos, fecharam um acesso ao local, no qual os fiéis cumprem o ritual de apedrejamento de Satã", acusou o diretor da organização iraniana do Hajj, Said Ohadi.
"Foi isso que provocou esse trágico incidente", disse à televisão estatal iraniana.
O aiatolá iraniano Ali Khamenei afirmou que o governo saudita deve aceitar sua "pesada responsabilidade" no acidente e também tomar as medidas necessárias, baseadas na Justiça e no direito. Ele considerou que "medidas inadequadas e uma má gestão" de Riad causaram a tragédia.
Centenas de pessoas morreram em confusão durante a peregrinação a Meca nesta quinta-feira (24) (Foto: Reuters)Centenas de pessoas morreram em confusão durante a peregrinação a Meca nesta quinta-feira (24) (Foto: Reuters)
Milhares de peregrinos seguem durante o último ritual do hajj, em Mina, do lado de fora de Meca, nesta quinta-feira (24), antes de uma confusão que matou centenas de pessoas no local (Foto: Ahmad Masood/Reuters)Milhares de peregrinos seguem durante o último ritual do hajj, em Mina, do lado de fora de Meca, nesta quinta-feira (24), antes de uma confusão que matou centenas de pessoas no local (Foto: Ahmad Masood/Reuters)Outras tragédias
O último grande acidente durante o hajj aconteceu em 2006, quando pelo menos 346 peregrinos foram mortos enquanto participavam da cerimônia de apedrejamento do diabo.
Nesta quinta, primeiro dia da festa do Adha, os peregrinos iniciaram um ritual de apedrejamento de satanás, no vale de Mina, região oeste da Arábia Saudita.
O ritual consiste no ato de lançar sete pedras no primeiro dia do Eid al-Adha contra uma grande pilastra que representa satanás, e 21 pedras no dia seguinte contra três grandes pilastras (grande, média e pequena).
No dia 11 de setembro, quase duas semanas antes do início da peregrinação à Meca, uma grua desabou na Grande Mesquita e matou 109 pessoas.
Milhares de peregrinos seguem para jogar pedras em um pilar que simboliza Satã durante o último ritual do hajj, em Mina, do lado de fora de Meca, nesta quinta-feira (24), antes de uma confusão que matou centenas de pessoas no local (Foto: Mosa'ab Elshamy/AP)Milhares de peregrinos seguem para jogar pedras em um pilar que simboliza Satã durante o último ritual do hajj, em Mina, do lado de fora de Meca, nesta quinta-feira (24), antes de uma confusão que matou centenas de pessoas no local (Foto: Mosa'ab Elshamy/AP)

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Cunha recebe pedido de impeachment de Dilma elaborado por Hélio Bicudo

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, recebeu, nesta quinta-feira (17) o pedido de impeachment de Dilma Rousseff elaborado por Hélio Bicudo. O pedido é uma revisão do que já havia sido feito pelo ex-petista há duas semanas, mas que Cunha havia devolvido para que fossem feitas alterações formais. O documento também conta agora com a assinatura do jurista Miguel Reale Jr. e de representantes de movimentos sociais, além da advogada Janaina Paschoal, que já assinava a primeira versão.
A entrega, nesta quinta-feira, foi feita diretamente a Eduardo Cunha em seu gabinete por Reale Jr. e pela filha de Hélio Bicudo, Maria Lúcia Bicudo, acompanhados de representantes de movimentos favoráveis ao impeachment. Da reunião, participaram diversos deputados oposicionistas.
O documento tem seus argumentos baseados em problemas de responsabilidade fiscal do governo de Dilma Rousseff, nas chamadas “pedaladas fiscais”, e em fatos deste mandato e do anterior da presidente. O pedido é considerado é o principal pela oposição, porque seria o mais viável.
“Lutamos contra a ditadura dos fuzis e agora estamos juntos para lutar contra a ditadura da propina. Ela é mais insidiosa do que a dos fuzis, que se apresentam e se fazem visíveis. A ditadura da propina é aquela que corrói a democracia por dentro e elimina a independência e a honradez desta Casa, através da compra de partidos políticos e de apoio de deputados”, afirmou Reale Jr.
Maria Lúcia ressaltou que o País precisa “deixar de lado a corrupção e as mentiras”.
Jurista Reale Jr. dá entrevista após entregar pedido de impeachment de Dilma
Jurista Reale Jr. dá entrevista após entregar pedido de impeachment de Dilma
Na terça-feira (15), o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), apresentou questão de ordem para saber oficialmente como seria a tramitação, na Casa, de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff — requisitos para aceitação, recursos, prazos, emendas e rito de tramitação. Cunha não deu prazo para essa resposta.
“Eu primeiro vou decidir a questão de ordem que foi formulada porque ela pode ter impacto em qualquer decisão ou processo subsequente. Depois que eu decidir a questão de ordem, que será pública, eu vou anunciar em Plenário, mas ainda não tenho condições de decidir. Na verdade, eu mesmo nem a li. Eu pedi que a minha assessoria fizesse um parecer sobre ela e só vou ler com o parecer formatado”, disse Cunha.
O pedido de Cunha é para que esse parecer da assessoria fique pronto até a próxima segunda-feira (21).
Com Agência Câmara

Bolsonaro é condenado na Justiça por dizer que 'não estupraria' Maria do Rosário

 

Quase um ano após declarar que ‘não estupraria’ a deputada Maria do Rosário (PT-RS) ‘porque ela não merecia’, o também parlamentar Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi condenado em primeira instância.

De acordo com informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Bolsonaro foi condenado em primeira instância a pagar R$ 10 mil reais à colega petista. Ainda é possível recorrer da decisão.

A polêmica entre os dois começou em dezembro de 2014. Feita no plenário, a declaração foi repetida ao jornal Zero Hora no dia seguinte e gerou, entre outros, pedidos de cassação do mandato de Bolsonaro por parte de outros deputados.

“Ela não merece [ser estuprada] porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia. Não faz meu gênero. Jamais a estupraria”, afirmou Bolsonaro em entrevista ao jornal gaúcho.

Ao longo do processo, em sua defesa, Bolsonaro mencionou sua imunidade parlamentar e disse que não causou “danos indenizáveis” à colega. Rejeitadas, as alegações ainda podem voltar à pauta se ele recorrer da decisão.

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Além do processo na Justiça, que corre nas mãos da juíza Tatiana Dias da Silva, da 18ª Vara Cível de Brasília, Bolsonaro também é réu em processo por quebra de decoro parlamentar. Essa ação corre no Supremo Tribunal Federal (STF) e também tem ligação com a declaração.

Mandou bem, Ahmed!

Somos todos Ahmed! Nossos protótipos têm números luminosos e fios coloridos, e os instalamos nos mais variados estojos. Recebemos e enviamos pelo correio, levamos para a escola e na bagagem do avião, escrevemos, lemos e aprendemos sobre o assunto, e não queremos ser presos por isso, independentemente do nosso sobrenome ou do tom da nossa pele!!

O botão Dislike, o tiro no pé

Mesmo que não conte, o simples fato de ter muitos dislikes vai falar contra o conteúdo. Imagina a nossa maravilhosa imprensa divulgando "o post X da marca/pessoa Y teve milhares de dislikes e fez feio no Facebook". Parece bobagem, né? Não é nãoQuantas vezes você não viu alguém postando sobre a morte de um parente, da perda de um emprego, do fim de uma relação e, sem jeito de comentar, desejou ter um botão que indicasse que compartilhava daquele sentimento ruim, mostrar empatia. O botão like, que muitas vezes cabe como um "eu li isso", parece cretino, um botão dislike faria sentido. Sim, faria… no mundo de Polianna e seu jogo do contente.

É bom observar que já existe uma forma de demonstrar que não gostou de determinado conteúdo: não dando like. E de filtrar também, tá lá.
Particularmente acredito que o botão dislike não será usado pra demonstrar empatia, bem distante disso. Sou capaz de apostar que será usado como elemento de guerrilha negativa contra pessoas, conteúdos e marcas. Hoje já vemos movimentações nesse sentido de grupos que militam por temas bem específicos contra páginas de marcas. Em grupos podemos encontrar convocações para avaliar mal determinada página de determinada marca que entendem ter se posicionado contra ou ofendido sua causa. O curioso é que como não é um hábito do brasileiro avaliar bem (é, temos esse ligeiro defeito de nos mobilizarmos mais para o mal que para o bem) algumas vezes bastam algumas dezenas de avaliações negativas pra mandar o rating de uma página lá pra baixo. Um detalhe importante? Isso não pode ser recuperado.
O botão de dislike irá se tornar a principal ferramenta de trolls, militantes e idiotas pra tentar prejudicar seus "adversários". Não faço ideia de como um dislike vai pesar no algoritmo de relevância do Facebook mas espero problemas. Fico imaginando na próxima eleição… meu Deus, além do clássico — e completamente ineficaz — tuitaço teremos também a movimentação para negativar conteúdo do adversário. "Ah, Eden, mas já não faziam isso nos comentários?". Tentavam, mas comentários podem ser apagados ou ocultados e além disso a ação de comentar exige mais energia que o simples clicar de um botão que pode, em tese, reduzir o alcance de determinado conteúdo.

Atualização


Muita gente tem dito "ah, Eden, vai ser meramente ilustrativo, não contará pro algoritimo" como se isso tornasse a discussão inócua. Não torna. Mesmo que não conte, o simples fato de ter muitos dislikes vai falar contra o conteúdo. Imagina a nossa maravilhosa imprensa divulgando "o post X da marca/pessoa Y teve milhares de dislikes e fez feio no Facebook". Parece bobagem, né? Não é não. Seguimos.
No Youtube, por exemplo, existe a opção de bloquear as avaliações positivas e negativas — nada democrático, assumo, mas muitas vezes necessário — e quando o tema é mais espinhoso (ou quando o conteúdo é ruim mesmo) vemos marcas e pessoas utilizando o artifício para não sofrerem com a rebordosa por parte de críticos ou malucos.
Eu era responsável pelo planejamento de diversas contas da Unilever em redes sociais quando um grupo de militância pró-animais resolveu promover um ataque maciço às páginas da marca no Brasil exigindo o fim dos experimentos com animais — que ela não faz no país. Foram quase 15 dias de milhares de comentários, fotos de animais mortos e coisas do tipo em várias páginas da marca. Tentar o diálogo não funcionou, criar um espaço para discutir o tema também não, queriam MESMO fazer barulho nas páginas, queriam palco, não atenção. Tema louvável, atitude nem tanto, mas, convenhamos, cada um luta com as armas que tem… agora imagina como o dislike pode ser utilizado nesse contexto.
Será que vai demorar pra aparecer gente chantageando marcas?
PS. Enquanto isso ficamos na espera de outros botões importantes lembrados pela sempre genial Camila Menezes:
“é memo?”
“macejura?”
“num creio”
“num fode”
“taqueopariu”
“MEDEUSDOCEU”
“apenas pare”
“sai já dai”
“inda bem que não te conheço mermo”
É esperar pra ver.

Filho de pedreiro e catadora homenageia seus pais durante colação de grau em direito

Rapaz se assustou com a repercussão nas redes sociais: "Quis apenas mostrar que a profissão deles também é digna e que todos podem conseguir superar as dificuldades", disse ele



O estudante de direito Ismael do Nascimento Silva, de 25 anos, emocionou quem estava em sua colação de grau. Na hora de receber o diploma, o jovem trouxe um banner destacando sua origem humilde e o orgulho que sente dos pais: seu pai é pedreiro e sua mãe catadora de castanhas.

A imagem de Ismael segurando a faixa com os dizeres "O filho do pedreiro com a catadora de castanhas também venceu #MeusPaisMeusHeróis" ganhou popularidade nas redes sociais. De acordo com o Uol, o rapaz se assustou com a repercussão, pois queria apenas mostrar "que a profissão deles também é digna e que todos podem conseguir superar as dificuldades".
Primeiro da família a concluir o ensino superior, o agora advogado explica que seus pais ofereceram oportunidades para que ele chegasse até lá. "Apesar de não terem condições, me deram assistência financeira para me manter no curso. Os dois entraram na colação de grau comigo porque são meus maiores exemplos de humildade, honestidade, dedicação e amor. Eles estão muito orgulhosos e eu também porque passei no exame da OAB quando estava no 9º período", completou Ismael, que recebeu a carteira da ordem no dia 11 de agosto.
Atualmente, depois de estagiar por sete meses na Procuradoria Geral de Teresina, Ismael está trabalhando como assessor direto do procurador-geral do município, em um cargo comissionado. Apesar disso, o jovem advogado também foi convidado a fazer parte do escritório de colegas da turma.

Trajetória

Estudante de uma escola particular em Teresina, capital do Piauí, através de uma bolsa do Prouni (Programa Universidade para Todos), do Ministério da Educação, o jovem trabalhava como instrutor de badminton para poder pagar o transporte, livros e outros materiais.
"Tinha dias em que eu não tinha sequer o dinheiro da passagem de ônibus. Como eu saía cedo da manhã para estudar na biblioteca, já ficava para as aulas do curso à tarde. Ficava sem me alimentar até chegar em casa à noite. No segundo ano, a dona da cantina soube da minha história e eu passei a almoçar de graça. Além da minha força de vontade, sempre tive pessoas que me ajudaram, como meus pais, os colegas da turma, professores e anjos que iam surgindo a cada vez que aparecia algum obstáculo", disse ele.
Com um notebook ganho em um concurso, o estudante fazia resumo de todas as aulas e disponibilizava para os colegas, mas apos ser roubado, precisou fazer a mão. "Os colegas se mobilizaram, se juntaram e me deram um outro notebook", diz Silva.

Infância

Para Ismael, a batalha não começou apenas na universidade. "Minha vida não foi fácil. Aos 10 anos comecei a trabalhar para ajudar a minha mãe, pois meus pais são separados. Vendi 'sacolé', espetinho de carne, milho cozido. As dificuldades financeiras me incentivaram a estudar. Estou na metade do meu projeto de vida ainda, com essa formatura, mas ainda quero passar num concurso público para ter estabilidade e organizar a vida financeira da minha família", disse ele em entrevista ao Uol. "Apesar da minha dificuldade financeira, eu nunca me fiz de oportunista para conseguir as coisas. As pessoas observam minha determinação e ajudam. Tenho muita gratidão por tudo. Para mim não tem tempo ruim, sou movido a sonhos e a determinação", completou.

Presidente sírio diz que Europa deve assumir responsabilidade pela crise do país

Citando a informação da agência de notícias Syrian Arab, o presidente da Síria, Bashar Al-Assad, destacou que a Europa deve assumir responsabilidades pela crise de refugiados.
Para Bashar, a questão não é apenas aceitar ou não os refugiados, a União Europeia deve resolver a raiz do problema. Se a Europa se importa com o destino dos refugiados, tem que pelo menos, parar de apoiar os terroristas.
Bashar acusou alguns países europeus de ter tratado a crise da Síria com duplicidade. Segundo ele, têm países que fazem vistas grossas e protegem os extremistas armados que estão acabando com a Síria.
Bashar pediu a união de todas as forças para combater o terrorismo e resolver a crise através de diálogo e meio político.
Os conflitos na Síria estão entrando no seu 5º ano. Conforme os dados divulgados pela ONU, mais de 220 mil sírios morreram durante os conflitos, enquanto metade da população foi obrigada a abandonar seu lar.
Tradução:Sílviajing
Revisão:Denise Melo