quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Dilma sobre assassinato de Adriano: a suspeita de queima de arquivo é muito forte

Dilma comenta morte do miliciano Adriano da NóbregaA ex-presidente Dilma Rousseff, em entrevista concedida à TV 247, questiona o motivo do assassinato do ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega, acusado de chefiar o grupo criminoso Escritório do Crime, no Rio de Janeiro, e que chegou a ser homenageado durante algumas ocasiões pela família Bolsonaro.

"Por que matar uma pessoa que estava sozinha numa casa? Por que não atiraram para não matar?”, questionou Dilma, sobre a operação conjunta entre as polícias do Rio de Janeiro e da Bahia, e que encontrou Adriano no interior do Estado nordestino.

Adriano foi abatido pelo Bope da Bahia no último domingo (9). Próximo ao clã Bolsonaro, Nóbrega teve sua mãe e esposa contratadas pelo gabinete de Flávio Bolsonaro quando deputado estadual do Rio de Janeiro.

Dilma defende que seja realizada uma dura investigação, através dos órgãos públicos, nas circunstâncias do assassinato e constata que “a suspeita de queima de arquivo é muito forte”. “Até porque o advogado veio a público dizer que o próprio Adriano tinha medo seu extermínio”, completa.

A ex-presidente também diz que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, “parece desconhecer” que o assassinato de Adriano “deveria ser alvo de uma investigação” e relembra que  “familiares do presidente da República possuem uma constrangedora proximidade com o Adriano”.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

VEJA denuncia Micheque e desmente Bolsonaro. Houve sim desvio de verba p...

Polícia descobre que suspeito do ataque ao Porta dos Fundos embarcou para Rússia

A Polícia do Rio já sabe que Eduardo Fauzi, suspeito identificado no ataque à produtora do Porta dos Fundos, está em Moscou, na Rússia. As informações foram apuradas pela TV Globo nesta quinta-feira (2).
Ele viajou na tarde do dia 29 de dezembro para Paris, um dia antes da expedição do mandado de prisão. Imagens mostraram que ele chegou de táxi ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Zona Norte do Rio. Veja vídeo acima.
A polícia vai pedir a inclusão do nome dele na lista de procurados pela Interpol. Ele tem uma namorada que mora em Moscou. O ataque à produtora aconteceu no dia 24 de dezembro.
Suspeito de ataque à produtora Porta dos Fundos posta vídeo em rede social
Eduardo Fauzi é procurado pela polícia por suspeita de participar de ataque à produtora do Porta dos Fundos — Foto: Reprodução
Nesta quarta-feira (1°) ele postou um vídeo numa rede social com sete minutos de duração. Eduardo Fauzi fez a gravação dentro de uma casa. Apontado pela polícia como dos criminosos que atacaram a produtora, ele chama os integrantes do grupo Porta dos Fundos de criminosos, marginais e bandidos.
Também nesta quarta, o Jornal Nacional apurou que, antes de publicar o vídeo, Eduardo Fauzi chegou a dizer a amigos num aplicativo de mensagens que estava em Florianópolis. Desde a terça-feira (31), ele era considerado foragido da Justiça.
A polícia diz que Eduardo Fauzi participou e filmou o ataque ao Porta dos Fundos, no dia 24 de dezembro. Os investigadores afirmam que cinco pessoas participaram do ataque e que Fauzi foi o único que fugiu com o rosto descoberto.
A produtora Porta dos Fundos tem sido criticada nas redes sociais por vários grupos cristãos, pela maneira como retratou Jesus no especial de natal de 2019, um programa de humor, exibido na Netflix. O filme insinua que Jesus teve uma experiência homossexual após passar 40 dias no deserto.
Fauzi já responde a processos por ameaça, agressão contra mulher, lesão corporal e formação de quadrilha. Nesta quarta, o Disque Denúncia do Rio divulgou um cartaz oferecendo uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levem à prisão de Eduardo Fauzi.

Ataque dos EUA matou General iraniano Qasem Soleimani, diz Pentágono

Resultado de imagem para Qasem SoleimaniO ataque coordenado pelos EUA contra um aeroporto em Bagdá teria deixado entre as oito mortes, Qasem Soleimani, o chefe da Força Revolucionária da Guarda Quds do Irã, considerado um possível sucessor do atual presidente iraniano Hassan Rouhani.
O pentágono confirmou que o ataque aconteceu "sob ordens do presidente" Donald Trump. "Os militares dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal dos EUA no exterior, matando Qasem Soleimani", afirmou o Pentágono em nota.
"Este ataque teve como objetivo impedir futuros planos de ataque iranianos. Os Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses, onde quer que estejam ao redor do mundo", concluiu
O ataque aéreo também teria vitimado Abu Mahdi al-Muhandis, comandante de milícia do Iraque, apoiada pelo Irã. A milícia da qual ele fazia parte também atribuiu a morte aos EUA.
A Guarda Quds é uma força de elite do exército iraniano e teria sido responsável pela invasão da Embaixada dos EUA, em Bagdá, no início desta semana. O Irã nega participação na invasão.
Naim Qassem, segundo na linha de comando do Hezbollah no Líbano, também seria uma das vítimas.
Analistas internacionais afirmam que a morte de Soleimani é maior do que a de Osama Bin Laden. Ele havia entrado na lista de 50 pessoas que moldaram a década feita pelo jornal Financial Times.
O Departamento de Defesa dos EUA emitiu um comunicado oficial e afirmou que "sob ordens do presidente, os militares dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal dos EUA no exterior, matando Qasem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária Islâmica Corps-Quds Force, uma organização terrorista estrangeira designada pelos EUA".
Segundo a nota, "Soleimani estava desenvolvendo planos para atacar diplomatas americanos e membros do serviço no Iraque e em toda a região". O ataque, segundo os EUA, teve como objetivo "impedir futuros planos de ataque iranianos".
At the direction of the President, the U.S. military has taken decisive defensive action to protect U.S. personnel abroad by killing Qasem Soleimani, the head of the Iranian Revolutionary Guard Corps-Quds Force, a US-designated Foreign Terrorist Organization.
-- The White House (@WhiteHouse) January 3, 2020