quarta-feira, 3 de junho de 2020

Procuradora do MP-RJ solicita que investigações contra Flávio Bolsonaro sejam suspensas

O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu o restabelecimento da liminar  que suspendeu as investigações acerca do esquema de “rachadinha”, quando assessores e servidores devolvem parte dos vencimentos, envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (republicanos-RJ), quando ele ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

Flávio BolsonaroSegundo reportagem do jornal O Globo, o parecer pedindo a suspensão das investigações foi assinado pela procuradora Soraya Taveira Gaya no dia 12 de maio e o pedido ainda deverá ser analisado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. 
Ainda conforme a reportagem, a procuradora de Justiça atua por prerrogativa de função junto à segunda instância do Tribunal de Justiça fluminense. Ela não integra a equipe de promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) que apura as suspeitas dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa contra o senador e contra o ex-assessor Fabrício Queiroz, apontado como operador do esquema. 

O pedido de suspensão da procuradora foi feito pouco após a defesa de Flávio Bolsonaro ingressar com uma solicitação solicitando a paralisação das investigações  até que o mérito de um habeas corpus apresentado em março fosse analisado ou tivesse sua data marcada. 

Bolsonarista do “taco de beisebol” comemorou morte de Marisa Letícia em frente a hospital em 2017

Escoltada por um policial militar após incitar manifestantes antifascistas na Avenida Paulista, em São Paulo, com um taco de beisebol neste domingo (31), a bolsonarista Maria Cristina Rocha tem um longo histórico de adesão de “pautas” de Jair Bolsonaro e coleciona protestos criminosos em atos vexatórios.
No dia 2 de fevereiro de 2017, Cristina Rocha foi à porta do Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, para comemorar a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia. Na ocasião, ela foi hostilizada por amigos e simpatizantes da esposa do ex-presidente Lula – veja vídeo no portal Uol.
Segundo a reportagem, “militantes expulsaram a mulher do local aos gritos de “fascista” e “vagabunda” e jogaram água nela, que segurava um celular e supostamente teria feito selfies com a imprensa e com a militância”.
Dias antes, Maria Cristina Rocha já havia sido personagem de reportagem do portal por “protestar” no local, pedindo que Marisa Letícia se tratasse no Sistema Único de Saúde (SUS) e indagando sobre “médicos cubanos”. “Queria que ela fosse atendida no SUS ou então por médicos cubanos. Eles não são tão bons?!”, disse Cristina à época.
Em seu perfil no Facebook, que teria sido criado em março, Cristina Rocha ostenta fotos de participações em diversas manifestações de apoio ao governo, além de aparece ao lado de Jair Bolsonaro e diversos políticos e apoiadores do presidente.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Após vazamento de dados pessoais, internautas filiam Bolsonaro, filhos e Weintraub ao PT

Com a divulgação de dados pessoais e informações confidenciais do presidente Jair Bolsonaro e de aliados, na noite desta segunda-feira (1º), internautas fizeram filiações em massa de membros do governo ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Os dados pessoais foram vazados pelo Anonymous, braço brasileiro do grupo internacional de hackers ativistas. Além do presidente, os filhos Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro também tiveram suas informações pessoais reveladas, assim como os ministros Abraham Weintraub, da Educação, e Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Com isso, nesta terça-feira (2), já constavam no sistema de filiações do PT diversos nomes ligados ao governo Bolsonaro. Internautas relataram, por meio de redes sociais, que Jair Bolsonaro já estava filiado ao partido minutos após a divulgação dos dados.
No Twitter, no entanto, o perfil do PT afirmou que o pedido de filiação de Jair Bolsonaro foi “indeferido”.
De acordo com o sistema do PT, Carlos e Eduardo Bolsonaro também estão sob análise, assim como Weintraub. A ministra Damares é a única que ainda não teve seu CPF cadastrado no partido de oposição.
Além destes o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), apoiador do presidente, também teve seus dados compartilhados e aguarda resposta do PT para sua filiação. O deputado chegou a se posicionar minutos depois do vazamento, afirmando que faria um boletim de ocorrência.Imagem

Anonymous promete mostrar envolvimento de Bolsonaro com “morte de uma pessoa pública”

Em sua volta às redes, o Anonymous Brazil, seguindo o exemplo do grupo americano, prometeu mostrar provas do envolvimento de Bolsonaro com “a morte de uma pessoa pública no Brasil”.
“Aguarde”, escreveu a página.

Anonymous divulga dados de Bolsonaro, filhos, Weintraub e Damares

O braço brasileiro do grupo internacional de hackers ativistas Anonymous divulgou na noite desta segunda-feira (1) dados pessoais e informações confidenciais do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Bolsonaro, Weintraub e DamaresO hackers também publicaram no Twitter informações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e da ministra da Família, Damares Alves. Alvos do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) também tiveram os dados expostos.
Para cada pessoa, foi publicado um link que leva para uma página com grande quantidade de informação, além de acusações bastante diretas (veja abaixo). Entre os dados estão números de documentos, como CPF e RG, telefones, endereços, contas de email, propriedades, empresas, atividades de trabalho, histórico partidário, além de informações de parentes.






PGR dá aval para prorrogar investigação de interferência de Bolsonaro na PF

A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai avalizar pedido da Polícia Federal (PF) para prorrogar por 30 dias as investigações sobre a suposta tentativa do presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na corporação. O procurador-geral da República, Augusto Aras, também vai pedir que Bolsonaro preste depoimento por escrito.
BolsonaroA decisão final sobre a prorrogação do inquérito será do relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello. Auxiliares de Bolsonaro avaliam pedir a suspeição de Celso de Mello nesta investigação. Para eles, a mensagem do decano a interlocutores na qual compara o Brasil à Alemanha nazista configuraria "crime de segurança nacional". Assessores jurídicos, no entanto, descartam por ora adotar a estratégia.
Fake news
O presidente do Supremo, Dias Toffoli, marcou para o dia 10 o julgamento sobre a continuidade ou não das apurações de outro inquérito, o das fake news. Na última quinta-feira, o ministro Edson Fachin, submeteu o caso para o colegiado, optando por não conceder a liminar pedida por Aras para suspender a apuração, que atingiu empresários e aliados de Bolsonaro. A PF intimou nesta segunda-feira investigados para que prestem depoimento nos próximos dias. 

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Moro denuncia novo crime de Bolsonaro: ele queria promover rebelião armada contra prefeitos e governadores

Moro agiu de forma 'covarde' e defendia 'outra ideologia', diz ...
 O ex-ministro Sergio Moro foi ao Twitter nesta manhã e fez uma denúncia gravíssima contra Jair Bolsonaro. Disse que ele pretendia facilitar o porte de armas para impulsionar rebeliões armadas contra prefeitos e governadores, abrindo espaço para uma guerra civil no Brasil. “Sobre políticas de flexibilização de posse e porte de armas, são medidas que podem ser legitimamente discutidas, mas não se pode pretender, como desejava o presidente, que sejam utilizadas para promover espécie de rebelião armada contra medidas sanitárias impostas por governadores e prefeitos, nem sendo igualmente recomendável que mecanismos de controle e rastreamento do uso dessas armas e munições sejam simplesmente revogados, já que há risco de desvio do armamento destinado à proteção do cidadão comum para beneficiar criminosos”, disse Moro.
Além de indicar a proteção às milícias, Moro afirmou também que “a revogação pura e simples desses mecanismos de controle não é medida responsável”. Confira seu post:
Ver imagem no Twitter