quinta-feira, 19 de julho de 2018

IURD acusa Globo de perseguição religiosa no RJ

Bispo Edir MacedoAs organizações Globo, através de seu canal de televisão e os sites jornalísticos ligados a ela, vem fazendo uma série de denúncias contra a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e o prefeito Marcelo Crivella, que é bispo licenciado da denominação.
Uma delas é sobre a realização de “eventos em escolas públicas” no Rio de Janeiro.  Uma das reportagens da emissora retratou as ações da IURD como uma suposta violação do Estado laico.

Lista de doadores para campanha de Lula tem nome de Bolsonaro

O Globo localizou na página de doações para a vaquinha virtual de Lula “Jair Messias Bolsonaro”, que teria doado R$ 1 ao presidiário –o CPF que identifica a contribuição bate com o do presidenciável.
Bolsonaro, porém, nega que a contribuição tenha sido dele. “Nada doei para o Lula”, disse o deputado ao jornal carioca.
A assessoria do petista não esclareceu se é possível uma pessoa se passar por outra na página de doações ou se há algum tipo de verificação.

Recusa de dois ‘vices’ coloca em xeque o poder político de Bolsonaro

Jair Bolsonaro (PSL) aparece como líder em todas as pesquisas de intenção de voto para presidente da República na ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso há três meses em Curitiba. Mas o entusiasmo de seus eleitores não tem se materializado nas parcerias políticas necessárias. Nas últimas 24 horas, o capitão reformado do Exército levou dois nãos de potenciais candidatos a vice-presidente, o que pode colocá-lo na corrida eleitoral em condições muito desfavoráveis em relação a outros candidatos.
Jair Bolsonaro discursa em ato de filiação ao PSL.As negociações com o PR (que é dono de 45 segundos do horário eleitoral) naufragaram nesta terça-feira, o que jogou por terra a única esperança que os aliados do militar nutriam para ter um tempo significativo na propaganda de rádio e televisão — o nanico PSL dá a Bolsonaro míseros oito segundos. No mesmo dia, o pré-candidato ofereceu a vaga de vice na sua chapa ao general Augusto Heleno, mas a cúpula do PRP, partido ao qual o ex-comandante das forças brasileiras no Haiti está filiado, vetou o acordo. “A consequência imediata [do fracasso das alianças partidárias] é a perda do tempo de TV. As dificuldades [para Bolsonaro] com isso serão gigantes”, avalia o cientista político Vitor Marchetti, da Universidade Federal do ABC.
O PR era visto como a aliança mais importante pela pré-campanha de Bolsonaro. Além de ter estrutura e tempo de rádio e TV, o senador pelo Espírito Santo Magno Malta, nome cogitado para vice, seria importante para angariar votos entre o eleitorado evangélico. De acordo com fontes do PR, as exigências de Bolsonaro para selar o casamento eram inviáveis. “O Bolsonaro queria que nós não nos coligássemos com ele no Rio de Janeiro e que deixássemos de apoiar o PT na Bahia e em Minas Gerais”, diz um político que acompanhou as tratativas.
Prevaleceu o pragmatismo. Em um cenário eleitoral em que estão proibidas as doações de empresa, o objetivo número um do PR é ampliar a sua bancada na Câmara Federal e garantir, dessa forma, a maior fatia possível do fundo partidário e do tempo de rádio e televisão. Um bom desempenho em Minas e na Bahia são estratégicos para isso e, por isso, o PT era importante para a sigla nestes Estados. Além do mais, estender a aliança com Bolsonaro para o Rio de Janeiro era necessário justamente para se beneficiar dos votos de legenda que o militar deve receber no Estado.
A prevalência do cálculo político sobre a ideologia ficou ainda mais evidente com o veto dado pelo nanico PRP à indicação do general Augusto Heleno para vice de Bolsonaro. Segundo o presidente da sigla, Ovasco Resende, o convite foi feito na noite desta terça-feira, mas aceitá-lo colocaria em xeque uma série de acordos já construídos nos Estados. “O nosso objetivo é alcançar a cláusula de barreira [número mínimo de votos a partir do qual uma legenda pode ter acesso aos recursos do fundo partidário e do tempo de rádio e TV]”, afirma Resende. “Fomos surpreendidos quando nos disseram que o general Heleno tinha sido convidado e não tínhamos tempo para consultar todos os diretórios”, complementa.
Apesar do pouco tempo no horário eleitoral, o fato de Bolsonaro ser um nome muito conhecido pela população e reunir o apoio de um grupo fiel às suas ideias podem ser um atenuante na situação do pré-candidato, destaca o professor Carlos Melo, do Insper. “Mesmo sem tempo de TV, o Bolsonaro tem condições de chegar ao segundo turno. Ele é orgânico dentro do seu eleitorado, marca sempre entre 15% e 20% [nas intenções de voto]. E isso é voto suficiente para colocá-lo no segundo turno”, diz o cientista político.
Melo ressalta, no entanto, que surgirão mais obstáculos para Bolsonaro quando ele precisar ampliar o nicho dos seus votos, caso chegue à etapa final da eleição. Uma dificuldade que, ao que parece, está sendo percebida pelas legendas tradicionais e que ajuda a entender o isolamento vivido pelo pré-candidato do PSL ás vésperas do início da campanha. “Os partidos se perguntam: a gente vai com um candidato marcado para morrer no segundo turno?”, questiona Melo.



Mulher e filha de radialista morto viram acidente no Beach Park

Em entrevista à TV Tem, cunhado disse que família está abalada
O cunhado do radialista Ricardo José Hilário da Silva, morto em acidente em um brinquedo no Beach Park, em Fortaleza, disse em entrevista que a mulher a filha da vítima presenciaram o acidente fatal.
Luis Silva contou que a mulher e a filha, que tem apenas 8 anos, estavam uma boia atrás da que foi Ricardo. O radialista dividia a boia com outras três pessoas que não conhecia. Ele e outros visitantes caíram dentro do brinquedo. Ricardo bateu a cabeça, sofreu traumatismo craniano e morreu no local. Os outros três ocupantes passam bem.
"Elas desceram no brinquedo e viram o que aconteceu. É muito traumatizante para elas, um choque grande para as duas. A gente não espera tirar férias e voltar em um caixão", contou Luis à TV Tem.
Segundo ele, toda a família está muito triste com o que aconteceu a filha do radialista está abalada emocionalmente. O velório do corpo do radialista aconteceu hoje pela amanhã, somente para familiares. O sepultamento será à tarde, no Cemitério da Consolação, em Sorocaba. 
Queda e morte
Um turista do interior de São Paulo morreu ao cair de um brinquedo no Beach Park, em Fortaleza, nesta segunda-feira (16). Inaugurado por famosos no último final de semana, a atração "Vainkará" ficará bloqueada até o final da perícia. Segundo o portal G1, o radialista Ricardo José Hilário Silva, 43 anos, conhecido como Zé Ricardo, estava em uma boia com outras três pessoas quando aconteceu o acidente. Segundo a assessoria do empreendimento, a boia virou dentro toboágua do percurso final do briquedo.  Ricardo José era locutor na rádio Nova Brasil FM. Segundo a emissora, ele estava em viagem de férias.
Com o acidente, o Beach Park suspendeu as atividades na atração para apuração pericial. Em nota, o empreendimento decidiu não funcionar nesta terça-feira (17), "em respeito a família". Segundo o jornal O Povo, a vítima fatal teve traumatismo craniano. A Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur) vai investigar o caso.
O briquedo
O "Vainkará" é um toboágua de 25 metros e 140 metros de percurso de altura ao mesmo tempo. As paredes possuem 90 graus e quatro pessoas podem descer na boia. A primeira queda é íngreme e faz com que a boia encontre uma grande onda. "Em uma sequência rápida uma segunda onda deixa o Vainkará mais radical, com sensação de gravidade zero", diz a descrição do brinquedo. Uma das vítimas contou ainda ao G1 que existe uma placa alertando que o peso máximo das quatro pessoas somadas não pode ultrapassar 320 quilos.

Anunciado em março deste ano, o Vainkará é a 19ª atração do Complexo Turístico Beach Park e foi inaugurada na manhã do sábado (14) com a presença de vários famosos.

O humorista Ceará foi o mestre de cerimônias do evento. Entre os artistas convidados, estiveram presentes os atores Romulo Estrela, Sérgio Malheiros, Mariana Ximenes e Sophia Abraão, a cantora Larissa Manoela e o humorista Whinderson Nunes.
Foto: Reprodução
Com o investimento de R$ 15 milhões, o Vainkará pretendia injetar até 15% no fluxo de clientes do Beach Park este ano. “Estamos muito felizes de ter entregue essa atração nova de altíssima qualidade tanto para o turista cearense como para o turista e internacional”, comemorou Murilo Paschoal, diretor geral do Beach Park Entretenimento, no lançamento em março.

Defesa diz que julgar ‘Doutor Bumbum’ é ‘precoce’ e que ele sofre de síndrome do pânico



ctv-arq-denis-furtado reproducao-facebookEm uma entrevista coletiva que durou menos de quinze minutos, a advogada de Denis César Barros Furtado, o “doutor Bumbum”, Naiara Baldanza, deixou de responder pontos importantes do caso, como se o médico operava em sua residência ou quando ele deve se entregar a polícia. Ela afirmou que o julgamento em relação ao médico é precoce e que ele tem episódios de síndrome do pânico, por isso a dificuldade em se entregar a polícia.
“Em que pese todos esses comentários sobre a vida profissional do doutor Denis, julgá-lo nesse momento como culpado é muito precoce”, disse. Ela afirmou que não iria adiantar os pontos da defesa e que existe uma equipe trabalhando para demonstrar a inocência dele. A advogada disse que os fatos ainda “vão ser esclarecidos pela própria polícia”.  
Apesar da insistência dos jornalistas, a advogada não confirmou se Furtado irá se entregar e disse que isso será tratado diretamente com a polícia. Ela negou que a fuga tenha sido uma estratégia da defesa e chegou a citar que o médico tem um histórico de síndrome de pânico. “Quando ele está sofrendo um grande impacto emocional, e somente nesses casos, ele começou a desenvolver uma síndrome de pânico então há um motivo pelo qual existe uma dificuldade neste momento para que ele se apresente e não um motivo de obstaculizar o trabalho da Justiça”, disse.
Furtado, de 45 anos, e sua mãe, Maria de Fátima Barros Furtado, 66, foram indiciados por homicídio doloso pela morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, ocorrido horas após ela passar por procedimento estético em um apartamento na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Eles estão foragidos.
Segundo a advogada, Furtado levou Lilian ao hospital e quis permanecer com a vítima, mas o hospital não permitiu. A advogada disse que, segundo o relato do seu cliente, nenhuma complicação teria acontecido durante o procedimento estético. “Essa moça estava hospedada em um hotel, ela ligou para ele e ele a levou em um hospital”, afirmou.
Lilian passou mal após realizar procedimento para preenchimento de glúteos. Ela saiu de Cuiabá, no Mato Grosso, para fazer o tratamento com o médico. Denis tinha mais de 655 mil seguidores no Instagram, rede social na qual postava fotos com os resultados de seus procedimentos cirúrgicos. A conta na rede social foi deletada.
Lilian teve complicações e foi levada a um hospital pelo próprio médico, que estava acompanhado da mãe, da técnica de enfermagem Rosilane Silva e da secretária Renata Cirne, que seria sua namorada.

Após absolvição de Sérgio Moro, Cláudia Cruz é condenada pelo TRF-4

Cláudia Cruz ao lado de Cunha em evento na Câmara em novembro de 2015.Na Operação Lava Jato, nem uma absolvição do juiz Sérgio Moro garante o fim de seus problemas com a Justiça. Nesta quarta-feira, a jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado cassado e preso Eduardo Cunha, foi condenada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a dois anos e seis meses de prisão por manter depósitos não declarados no exterior. 

A condenação vem pouco mais de um ano depois de Moro, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, absolvê-la dos crimes de lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas por falta de provas. Apesar da condenação, a pena é menor de quatro anos de prisão e deverá ser cumprida em regime inicial aberto — ela pode ser substituída por penas restritivas de direitos. Além disso, Cláudia Cruz conseguiu desbloquear 176.670 francos suíços que Moro havia mandado confiscar.
O processo foi julgado pelo TRF-4 como consequência de recurso apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a decisão de Moro. Em sua decisão, Moro enumerava uma série de gastos vultosos de Cláudia Cruz no exterior, mas dizia que "embora tal comportamento seja altamente reprovável, ele leva à conclusão de que a acusada Cláudia Cordeiro Cruz foi negligente quanto às fontes de rendimento do marido e quanto aos seus gastos pessoais e da família. Não é, porém, o suficiente para condená­-la por lavagem dinheiro".
Assim como o juiz de Curitiba, a 8ª Turma do tribunal de segunda instância absolveu Cláudia do crime de lavagem de dinheiro. Ao contrário de Moro, contudo, os desembargadores liberaram os fundos da famigerada conta Kopek, na Suíça, por não conseguirem constatar que o dinheiro confiscado é fruto de crime. Advogado de Cláudia Cruz, Pierpaolo Bottini disse que vai recorrer da condenação, que não foi unânime.
Nesse mesmo processo, foram condenados em segunda instância ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada e o lobista João Augusto Rezende Henriques. Com base em pedido de recálculo feito pelo MPF, a pena de Zelada subiu de 6 anos para 8 anos, 10 meses e 20 dias pelo crime de corrupção passiva. Henriques, que foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, teve a pena elevada de 7 anos para 16 anos, 3 meses e 6 dias de reclusão — os desembargadores entenderam que houve concurso material, quando as penas são somadas, e não concurso formal, quando os crimes ficam associados, com uma pena maior para o segundo.
Também absolvido na primeira instância, o empresário Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira foi condenado a 12 anos e 8 meses por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Esse processo foi originado a partir de um contrato de aquisição pela Petrobras dos direitos de participação na exploração de campo de petróleo na República do Benin, na África. O negócio teria envolvido o pagamento de propina para Eduardo Cunha de cerca de 1,3 milhão de francos suíços, cerca de 1,5 milhão de dólares. O deputado cassado cumpre pena de 15 anos de prisão pelo caso.

Ministério confirma 677 casos de sarampo em seis estados do Brasil

Vacina contra sarampo está disponível no SUS (Foto: Cristine Rochol/PMPA)Ministério da Saúde atualizou o número de casos de sarampo no Brasil: foram 677 casos até esta terça-feira (17) em seis estados: Amazonas, Roraima, Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O número de casos em investigação assusta: chegou a 2.724.
Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos da doença, em Roraima e no Amazonas. Segundo o governo, eles estão relacionados à importação de casos de outros países. "Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela", afirma o ministério.
Casos de sarampo no Brasil
ESTADONOTIFICADOSCONFIRMADOSEM INVESTIGAÇÃODESCARTADOS
AM3.1204442.529147
RR41421616038
RO11--
SP11--
RJ40733-
RS1082-
A região Norte, como é visto na tabela acima, alavanca o número de casos. O Ministério da Saúde acredita que vá conseguir controlar os surtos, mas ressalta que o aumento das taxas de vacinação é importantíssimo para garantir o controle da doença. Juntamente com o sarampo, o país também está atento à circulação e às baixas coberturas vacinais da poliomielite.

Sarampo no mundo

Nesta terça-feira, a Organização Mundial da Saúde divulgou uma altano número de casos da doença em todo o mundo. A baixa cobertura vacinal em alguns países, como o Brasil, contribuiu para volta da doença - foram 173.330 casos no planeta, um aumento de 41 mil casos em apenas um ano.
Globalmente, 85% das crianças foram vacinadas com a primeira dose da vacina contra o sarampo no primeiro ano de vida, através dos serviços de saúde de rotina e 67% com uma segunda dose.
Apesar disso, segundo o relatório da OMS, os níveis de cobertura permanecem bem aquém da cobertura de imunização contra o sarampo recomendada pela organização, que é de pelo menos 95% para evitar surtos, evitar mortes evitáveis ​​e alcançar metas de eliminação regional.