terça-feira, 19 de maio de 2020

Vera Magalhães insiste em defender o golpe de 2016, após resposta de Felipe Neto



A jornalista Vera Magalhães voltou a defender a legalidade do golpe parlamentar de 2016 que destituiu a presidente Dilma Rousseff sem a comprovação de crime de responsabilidade. 
Entre os argumentos para justificar sua posição, Vera mencionou o fato do processo de impeachment ter sido chancelado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Já que os petistas querem resumir a entrevista do @felipeneto à discussão de foi golpe/não foi golpe, o que mostra que não entenderam nada do que se passou de 2014 para cá, vamos lá: 1. Não se trata de achar. O STF validou o impeachment de Dilma. Portanto, não foi golpe", disse Vera em uma sequência de tweets. 
Internautas lembraram jornalista de direita que o STF também validou o Golpe Militar de 1964. "Vera, do ponto de vista histórico, o STF validou várias ilegalidades. Até, vale sempre lembrar, a extradição de judeus para o governo nazista", respondeu o jurista e escritor Ruben Casara. 
"E, por favor, evite reduzir uma importante questão constitucional a uma disputa político-partidária. Não é coisa de 'petista' ou de 'bolsonarista'. Você presta um serviço fundamental quando informa, mas peca ao se manifestar com ares de 'certeza' sobre aquilo que não estudou", acrescentou. 
Reação da apresentadora do Roda Viva ocorreu após o youtuber e empresário Felipe Neto ter dito, em entrevista ao programa nessa segunda-feira, 18, que considera um golpe o que ocorreu em 2016, e que se arrepende de ter contribuído indiretamente para o episódio. 
"Não afirmo aqui, que hoje seja um adorador ou participante de um projeto petista, mas não tenho dúvidas de que no momento do impeachment, que podemos chamar de golpe, a minha colaboração embora fosse nada se comparável com a força que tenho hoje nas redes sociais, sem dúvida ela existiu e foi usada de maneira errada", disse Felipe Neto. 

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