Enquanto Moro “blinda” a família Bolsonaro, a mídia tradicional oferece “proteção editorial” ao ministro, disse o deputado aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria,
“Existe um processo de proteção editorial por boa parte da grande mídia à figura de Moro. Isso não é novidade. Muitas vezes batem em Bolsonaro, mas preservam Moro, como se fossem completamente diferentes, e não são. Moro é um líder de extrema-direita que dá sustentação para a ampliação do estado penal-policial-punitivo, para inclusive preservar milicianos e fascistas. Moro é um fascista. É isso que ele também é”, acusou.
Ele havia chamado Moro de “capanga da milícia” durante audiência pública na comissão especial que analisa a volta da prisão após condenação em segunda instância (PEC 199/19), na Câmara Federal, nesta quarta-feira (12). Segundo o deputado, o termo utilizado serviu para explicitar as contradições entre o discurso e a prática adotada pelo ministro.
“Ele sempre diz que as questões relacionadas ao caso Flávio Bolsonaro não são da alçada dele. Só que, há alguns dias, a Polícia Federal (PF) saiu com um relatório isentando-o de qualquer responsabilidade. Ele diz que não tem nada a ver com as ações no Rio (sobre as investigações do caso Marielle), mas a primeira coisa foi meter a PF contra o porteiro do condomínio do presidente”, afirmou o parlamentar
Milícia virtual
Glauber conta que, após o embate com o ministro, foi atacado pela “milícia virtual” que atuam nas redes sociais para defender a imagem de Moro, do presidente e de seus familiares. “Sabemos como eles trabalham com essas milícias digitais e robôs, mas não vão nos fazer retroceder. A gente também tem uma militância muito aguerrida, que partiu para cima dos milicianos de Bolsonaro e Moro. Esses ataques não fez com que a turma arredasse pé.”
Glauber conta que, após o embate com o ministro, foi atacado pela “milícia virtual” que atuam nas redes sociais para defender a imagem de Moro, do presidente e de seus familiares. “Sabemos como eles trabalham com essas milícias digitais e robôs, mas não vão nos fazer retroceder. A gente também tem uma militância muito aguerrida, que partiu para cima dos milicianos de Bolsonaro e Moro. Esses ataques não fez com que a turma arredasse pé.”
Adriano da Nóbrega
O deputado também cobrou mais “controle social” sobre as investigações em relação à morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ocorrida no último domingo, durante operação policial na Bahia.
O deputado também cobrou mais “controle social” sobre as investigações em relação à morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ocorrida no último domingo, durante operação policial na Bahia.
Segundo Glauber, não é possível afirmar nem duvidar da hipótese de “queima de arquivo“. Mas alerta que, se depender das instituições controladas por Moro e pela família Bolsonaro, as investigações não serão conduzidas seriamente, não sendo possível colher informações que ajudem a desvendar a participação do miliciano em crimes como a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ou ainda o caso das “rachadinhas” envolvendo Flávio Bolsonaro e o ex-assessor Fabrício Queiroz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário