Nesta quinta, agentes da DH estiveram no gabinete de Siciliano, na Câmara dos Vereadores, para comunicá-lo a respeito do depoimento. O parlamentar não estava no local. Nesta sexta, o vereador recebeu um telefone de um policial perguntando se estava confirmada sua presença na especializada. Ele, então, decidiu ir à DH.
Zico Bacana foi ouvido por mais de três horas. Antes de entrar na delegacia, ele fez uma declaração aos jornalistas e destacou que estava lá na condição de testemunha:
— Eu acredito no poder de Deus. Que seja elucidado isso aí, que o que aconteceu com ela foi uma fatalidade e muita gente está sendo acusada. Com certeza todos nós (vereadores) temos que ser investigados, como cada cidadão que compareceu naquele local no dia do crime. Ou o cotidiano da vida dela (deve ser investigado).
O parlamentar disse que conhecia a vereadora da Câmara, e afirmou que não se recordava da atuação dela durante a CPI das Milícias, em que ele foi citado. Na saída da delegacia, Zico disse se sentir "triste com as dificuldades de investigação" e destacou a importância da participação das pessoas pelo Disque-Denúncia (21 2253-1177). Além disso, o vereador do PHS afirmou que está "firme e forte" para se defender e mostrar que não tem "nada a ver com esse problema".
Uma das principais linhas de investigação da morte da vereadora está apontada para o sétimo andar do prédio anexo da Câmara Municipal. A DH recolheu novas imagens do circuito interno de câmeras da Casa para saber quem esteve no local no dia do assassinato. Dois vereadores ligados a milicianos, Chiquinho Brazão (PMDB-RJ) e Zico Bacana (PHS), têm gabinetes no sétimo andar. Sobre a questão das imagens, ele disse que não poderia falar sobre esse assunto.
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