quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Acusada de matar filho com sorvete envenenado no Ceará vai a julgamento nesta terça

Cristiane Renata Coelho, acusada de assassinar o filho autista de nove anos e de tentar matar o então marido com chumbinho
Conforme a denúncia, a acusada cometeu o crime de modo a dar aparência de que o ex-marido havia matado o filho e engerido veneno em seguida. Como Francileudo sobreviveu, ele testemunhou contra ela, e o caso teve uma reviravolta.
Ela foi denunciada por homicídios triplamente qualificados
 -  Cristiane Coelho é presa em Fortaleza  Foto: TV Verdes Mares/Reprodução  "Se pegar 30 anos ainda é pouco", afirma o ex-marido. O subtenente acredita que nenhuma condenação vai amenizar a revolta e a dor de ter perdido o filho mais velho e muito menos as sequelas emocionais provocadas no Lucas, o filho caçula. "Quem foi condenado foi o Lewdinho, que não está mais entre a gente. O Lucas que não vai ter o prazer de ver a mãe e nem o irmão, e os meus familiares que gostavam do Lewdinho."

Cronograma do caso

11/11/2014 – Militar é preso suspeito de matar filho e tentar assassinar mulher
O subtenente do Exército Francileudo Bezerra Severino, de 45 anos, é preso suspeito de matar o filho Lewdo Bezerra, de nove anos, tentar assassinar a mulher e, em seguida, tentar se matar com tranquilizantes. O caso ocorreu na madrugada do dia 11 de novembro de 2014, no Conjunto Napoleão Viana, no Bairro Dias Macêdo, em Fortaleza. O subtenente estava em coma devido à ingestão do veneno.
19/11/2014 – Laudo aponta que filho de subtenente foi morto por ingestão de chumbinho
Laudo divulgado uma semana após os crimes aponta que o menino Lewdo Bezerra foi envenenado por chumbinho, um conhecido veneno para ratos. O laudo contradiz a versão da mãe, Cristiane Renata, de que ela e o filho teriam sido obrigados a tomar tranquilizando e que o marido tentou se matar da mesma maneira. O laudo também mostra que o subtenente também tomou chumbinho. Ele segue internado em estado grave do Hospital do Exército, em Fortaleza.
19/11/2014 – Mulher de subtenente depõe por cinco horas sobre morte em família
Cristiane Renata Coelho, de 41 anos, prestou depoimento à Polícia Civil na tarde de 19 de novembro. A mulher foi chamada a prestar novo depoimento para esclarecer as circunstâncias da morte do filho Lewdo.
28/11/2014 – Subtenente nega ter matado filho e tentado assassinar mulher
O subtenente Francileudo Bezerra prestou depoimento formal durante quatro horas ao delegado Wilder Brito na tarde de 28 de novembro. Ainda no hospital, após sair do coma, o militar negou que tenha matado o filho e tentado assassinar a mulher.
8/4/2015 – Casal suspeito de crime participa de reconstituição da morte do filho
Francileudo e Cristiane Renata Coelho participam da segunda reconstituição do crime que vitimou o menino Lewdo Bezerra. O delegado Wilder Brito e os peritos queriam esclarecer os pontos conflitantes e concluir o laudo do inquérito. Após a reconstituição, a mulher saiu escoltada e partiu para Recife, onde morava com o filho mais novo do casal.
16/4/2015 – Veneno que matou criançafoi dado pela mãe em sorvete
O veneno que matou Lewdo Bezerra foi dado pela mãe, Cristiane Coelho, junto com um sorvete de morango, disse o delegado Wilder Brito, durante entrevista no dia 15 de abril de 2015. Ela passa a ser suspeita de envenenar o pai do menino na casa onde viviam, em Fortaleza.
17/4/2015 – Militar pede guarda do filho após mãe ser indiciada por morte do mais velho
O subtenente pede na Justiça a guarda do filho mais novo, de 6 anos, que estava morando com a mãe, no Recife. Em de abril de 2015, o delegado Wilder de Brito Sobreira divulgou o inquérito que apontou a mãe do menino, Cristiane Coelho, como a autora do envenenamento do filho. No dia 16, o advogado do militar deu entrada na Vara de Família de Fortaleza com o pedido de guarda do filho mais novo, que também é autista.
18/4/2015 – Polícia monitora suspeita de matar filho para evitar fuga do Brasil
Após ser divulgado o resultado das investigações que apontaram a mãe como responsável pela morte do filho mais velho, a polícia do Ceará passa a monitorar os passos de Cristiane, que se encontra em Recife junto com o filho mais novo. De acordo com delegado Wilder Brito, como a mulher tem parentes na China, existia o risco de ela tentar fugir do país.
21/4/2015 – Subtenente deixa de ser suspeito de matar filho
O delegado de Polícia Civil Wilder Brito Sobreira desindicia (tira a pessoa da condição de suspeito do crime) o subtenente do Exército Francileudo Bezerra e indicia a mulher do militar, Cristiane Coelho, pela morte por envenenamento do filho do casal.
6/5/2015 – Justiça aceita denúncia contra mãe por envenenamento do filho
A juíza Daniela Lima da Rocha, da 3ª Vara do Júri, do Fórum Clóvis Beviláqua, aceitou a denúncia crime do Ministério Público do Ceará (MPCE) contra Cristiane Renata Severino Coelho. Ela foi indiciada em 27 de abril por tentativa de homicídio triplamente qualificado contra o então marido e pelo homicído triplamente qualificado do filho. Com a decisão, Cristiane passa à condição de ré em ação penal.
8/5/2015 – Acusada de matar filho e tentar matar o marido é presa
Cristiane Renata Coelho Severino é presa em Fortaleza. Ela se apresentou à Justiça na tarde de 8 de maio e fica detida na Delegacia de Inteligência da Polícia (DIP), no Centro de Fortaleza. Cristiane Coelho é acusada também de tentar matar o marido, o subtenente do Exército Brasileiro, Francileudo Bezerra Severino.
14/11/2017 – Acusada de matar filho com veneno vai a júri popular
Três anos após a morte do filho autista, Cristiane Renata Coelho é levada a júri popular em 28 de novembro. Além da acusação de matar o filho Lewdo Ricardo Coelho Severino com sorvete envenenado, a comida preferida da criança, ela é acusada de tentar assassinar o então marido, o subtenente Francileudo Bezerra.

Após encontro com Maia, Segovia diz que policiais não podem 'perder direitos' na reforma da Previdência

O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, disse nesta terça-feira (28) que policiais "não podem perder direitos" na reforma da Previdência. Na opinião dele, seria "péssimo" se isso acontecesse.

Segovia participou de um café da manhã para tratar da reforma, organizado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem sido um dos principais articuladores políticos na tentativa de viabilizar a votação do texto.
Além do diretor-geral da PF, Maia recebeu na residência oficial da Câmara deputados da base aliada e economistas de uma consultoria.
Por se tratar de uma emenda à Constituição, o governo precisa dos votos de 308 dos 513 deputados para aprovar a reforma, número considerado até por governistas como ainda distante. O governo fez uma versão mais enxuta do texto para buscar mais apoio.
Ao sair do encontro, Segovia disse a jornalistas que conversou com Maia sobre as regras previdenciárias para policias, em especial da Polícia Federal. Segundo ele, a categoria não pode "perder direitos".
No início da tramitação da reforma, no primeiro semestre, a idade minínima para policiais era 65 anos, mas o relator na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), mudou o limite para 60 anos após protestos de entidades ligadas à categoria. Por fim, diminuiu para 55, na versão mais enxuta.
"Estamos negociando qual será a regra para os policias, porque a gente não pode perder os direitos que hoje existem dentro desse regramento. Estamos trabalhando. Há no Congresso essa proposta de 55 anos para o policial. Então, a gente está negociando hoje com o Congresso Nacional qual vai ser a regra para o policial no Brasil", afirmou Segovia depois do encontro.
Segundo o diretor da PF, os policiais "sofrem bastante" ao longo da carreira. Ele citou ainda que aa polícias, no momento por que passa o país, exercem papel fundamental no combate à corrupção e em ações de segurança pública.
"Hoje estamos discutindo diante da proposta do Congresso Nacional quais seriam os anseios da categoria dos policiais no Brasil, especialmente da Polícia Federal. A gente está lutando pelo nosso direito, a aposentadoria. O policial ao longo da carreira sofre bastante, a gente vê os policiais mortos no combate, a dificuldade da segurança pública no país. Então, perder direitos neste momento seria péssimo para o policial, que hoje enfrenta a corrupção, enfrenta diversos problemas no país", afirmou Segóvia.

Gasolina sobe pela quarta semana seguida e bate novo recorde

O preço médio da gasolina voltou a subir na última semana, de 3,966 reais para 4,023 reais por litro, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Foi a quarta alta semanal consecutiva, e o combustível atingiu o valor mais alto no ano. O levantamento levou em conta o valor cobrado em 3.100 postos no país. O diesel e o etanol também tiveram aumento.

Para as distribuidoras, o preço da gasolina cobrado pela Petrobras foi reajustado quatro vezes na última semana, o que representou uma alta acumulada de 2,43%, segundo dados divulgados pela estatal. As mudanças fazem parte da política que a empresa adota desde julho, que permite alterações diárias, segundo cálculo que leva em conta fatores como o preço internacional. Os postos têm liberdade para definir o preço que cobram dos consumidores.
Em relação ao diesel, o preço foi de 3,411 reais a 3,433 reais, também a quarta alta seguida e recorde no ano. O preço nas refinarias, no entanto, caiu 0,1% na última semana.
Desde julho, os reajustes na gasolina e no diesel vendidos pela Petrobras somam 22,96% e 25,39%, respectivamente.
O valor cobrado pelo etanol nos postos do país também teve aumento na última semana,  a sexta alta consecutiva, sendo vendido a 2,812 reais por litro – ante 2,758 reais no período anterior. A pesquisa da ANP considerou o preço em 2.718 estabelecimentos. O maior valor no ano foi registrado em janeiro, quando o combustível chegou a 2,931 reais por litro.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

A Verdadeira História de Nossa Senhora Aparecida

Joesley fica em silêncio na CPMI da JBS

Resultado de imagem para joesleyConvocado para prestar esclarecimentos em audiência conjunta da CPMI da JBS e da CPI do BNDES (Senado), o empresário Joesley Batista, controlador do grupo J&F, seguiu a orientação de seus advogados e não respondeu às perguntas dos parlamentares.
Assim que o presidente do colegiado, senador Atáides Oliveira (PSDB-TO) passou a palavra a Joesley Batista, o advogado Ticiano Figueiredo esclareceu, conforme já havia feito em ofício enviado às CPIs na semana passada, que “ressaltado a situação jurídica” ele não responderia a nenhuma pergunta, respaldado pelo direito constitucional de permanecer calado.
Preso desde setembro por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Joesley Batista chegou ao Senado pouco depois das 8h escoltado por agentes da Polícia Federal e acompanhado por seus advogados. Até começar a reunião ele permaneceu aguardando em uma sala isolada. A estratégia do executivo, de permanecer em silêncio, foi a mesma adotada pelo irmão Wesley Batista e pelos ex-diretores da J&F Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva, que já estiveram no Senado. 
Próximos passos
O depoimento de Joesley era considerado um dos mais importantes pelos parlamentares. Outra oitiva considerada chave pelo senador Ataídes Oliveira é a do ex-chefe de gabinete do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, Eduardo Pelella.
O depoimento de Pelella estava marcado para o dia 22 de novembro, mas não ocorreu porque um mandado de segurança, impetrado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a convocação foi deferido pelo ministro Dias Toffoli.
Na decisão, Toffoli também deu prazo de dez dias para que o presidente da CPMI da JBS, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), prestasse informações sobre a convocação de Pelella. “Estamos pedindo que ele [Toffoli] reconsidere ou que ele leve a decisão ao plenário porque penso que é de grande valia para nós ouvir Eduardo Pelella”, disse Ataídes ao esclarecer que a advocacia do Senado já enviou as explicações ao ministro.
A convocação de Pelella pela CPI da JBS foi aprovada depois que ele recusou receber os assessores da comissão e o presidente do colegiado.

Geraldo Alckmin aceita presidir o PSDB

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aceitou nesta segunda-feira, comandar o PSDB. O novo presidente da legenda será oficialmente definido na convenção nacional do partido, marcada para o próximo dia 9, em Brasília. O senador Tasso Jereissati (CE) e o governador de Goiás, Marconi Perillo, desistiram da disputa e, com o gesto, abriram caminho para Alckmin assumir a legenda, buscar a unificação da sigla e fortalecer seu nome como eventual candidato à Presidência da República em 2018.
"Ambos (Tasso e Perillo) disseram que abririam mão se eu tivesse disposição de participar do processo de escolha. Eu agradeci a generosidade e o desprendimento. Se meu nome puder unir o partido, como vigoroso instrumento de mudança para o Brasil, é o nosso dever", disse Alckmin após jantar no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, com Tasso, Perillo e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A articulação para evitar uma disputa interna entre a ala dos "cabeças pretas" - representada por Tasso e crítica ao presidente Michel Temer - e a dos "cabeças brancas" - de Perillo, que defende o peemedebista - foi coordenada por FHC.
A movimentação pró-Alckmin busca uma solução para o impasse que quase levou o PSDB à implosão após o presidente licenciado, Aécio Neves (MG), destituir Tasso do comando interino da legenda e substituí-lo pelo ex-governador Alberto Goldman.
Diante da insistência dos jornalistas sobre se sua declaração significava a aceitação do cargo, o governador respondeu: "Topo" "Se for esse o caminho para unir o partido, nosso nome está à disposição", afirmou Alckmin. O governador foi questionado também sobre sua posição em relação ao desembarque do PSDB da gestão Temer. "Minha posição nunca mudou. Sempre achei que não devia ter entrado, mas a decisão majoritária na época foi outra", afirmou.
Entre os tucanos uma aliança com o PMDB não está descartada, mas uma eventual defesa do governo na campanha é uma questão que ainda divide o partido. Apesar do posicionamento de Alckmin, o Palácio do Planalto, com o acordo que vai evitar um confronto pelo comando do PSDB, vê agora brecha para uma possível composição eleitoral no próximo ano.
Conforme mostrou o jornal O Estado de S. Paulo no sábado, Temer articula uma frente de centro-direita para defender sua gestão e tentar isolar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aliança seria formada pelo PMDB e mais seis partidos, incluindo o PSDB - mas Alckmin, à frente do partido, terá de se reaproximar do partido de Temer.Perillo já havia indicado que aceitaria uma candidatura de consenso e bateu o martelo anteontem em um encontro com Alckmin. "Vou abrir mão para preservar a unidade do partido", disse Perillo ao Estado. O governador goiano afirmou que "não vê problema" de a legenda defender o "legado de coisas que estão sendo bem feitas" no governo Temer.
Realinhamento
No momento, porém, o PSDB busca um realinhamento interno. "Minha decisão foi uma maneira de pacificar o partido", disse Tasso ontem, pouco antes do encontro nos Bandeirantes. Questionado sobre o espaço que o grupo de Aécio deve ter na composição da Executiva tucana, ele criticou a ala do senador mineiro. "Espero que alguns setores do partido não tenham participação nenhuma, porque foram os responsáveis pela falta de credibilidade do PSDB", afirmou.
Segundo dirigentes tucanos, uma das possibilidades é Perillo assumir a primeira-vice-presidência nacional e ter papel de destaque na montagem dos palanques estaduais do PSDB em 2018. Tasso negou ter interesse em participar da Executiva.
Mais cedo, o prefeito de São Paulo, João Doria, também disse que "Geraldo é um nome pacificador". Questionado durante fórum promovido pela revista Veja sobre as eleições de 2018, disse que "tem muita água pela frente ainda". "Quem tem de dizer é a população (sobre uma eventual candidatura sua ao Planalto), o eleitor é quem decidirá se um candidato pode disputar", afirmou. "O Brasil precisa de uma candidatura de centro."
Assim como ocorreu com Aécio em 2014, Alckmin poderá disputar o Planalto em 2018 na condição de presidente do partido. 
Planalto vê chance de aliança com Alckmin
Na avaliação do Palácio do Planalto, Alckmin vai precisar do apoio do PMDB para tentar "levantar" sua candidatura à Presidência e não poderá exigir o desembarque imediato dos tucanos.
Em conversas reservadas, auxiliares do presidente Michel Temer diziam nesta segunda-feira, duvidar que o governador queira "queimar pontes" com o Planalto. Na semana passada, Alckmin participou do almoço de governadores com Temer, no Alvorada, e defendeu a reforma da Previdência, sob o argumento de que a mudança, de difícil aprovação, ajudará na criação de empregos.
Até agora, Alckmin vinha pregando a saída do PSDB da equipe de Temer. Além disso, lavou as mãos e não pediu votos para ele na bancada, quando o plenário da Câmara analisou - e acabou derrubando - as duas denúncias criminais apresentadas pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot.

domingo, 26 de novembro de 2017

Colombiana com doença rara de envelhecimento supera expectativa de vida e comemora 15 anos

Magali González Sierra, uma menina com progéria, comemorou no último fim de semana na zona rural do município de Candelaria, oeste da Colômbia, seus 15 anos, embora seu corpo aparente 90. Ela é responsável por uma façanha: as pessoas que sofrem com a rara doença costumam morrer na adolescência.

Resultado de imagem para colombiana com doença rara"Acho que sou bonita", disse à AFP a menina que, por não ter cabelo, se arrumou com uma longa peruca e uma coroa prateada para a comemoração, que ocorreu em um local chamado El Cabuyal, do município de Candelaria, departamento do Valle del Cauca.

O sonho de toda a vida, ser uma princesa, segundo sua mãe Nedy Sierra, foi alcançado na noite de sábado, em sua festa de 15 anos. Uma data que na Colômbia é celebrada em trajes de gala, para festejar a transição das meninas à maturidade.

Com um cuidado excessivo para não machucá-la, seus pais a prepararam para a celebração, o que incluiu todo um ritual prévio de maquiagem e escolha de vestuário, o que despertou na menina um sorriso que durou dois dias. "A doença de 'Maggie'" começou aos 10 meses. A pele foi endurecendo, ficou rígida, caíram os cílios, as sobrancelhas, o cabelo", contou sua mãe, de 35 anos e dona de casa.

Os pais não sabiam o que ocorria com Magali, até que aos dois anos os médicos a diagnosticaram com a síndrome de Hutchinson-Gilford ou progéria, que faz com que as crianças envelheçam prematuramente e de maneira acelerada. "Magali tem 15 anos e os ossos têm cerca de 90", disse sua mãe. A menina já sofreu no ano passado um infarto, mas seus pais esperam que possa continuar vivendo e que se torne enfermeira, "como ela quer".
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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Pastores evangélicos são alvos de investigação da PF por golpes em fiéis

Rio - A Polícia Federal identificou a atuação de pastores evangélicos para beneficiar uma organização criminosa investigada por golpes milionários que atingiram pelo menos 25 mil pessoas em todo o país. A Operação Ouro de Ofir foi deflagrada na terça-feira, contra um grupo que prometia lucros estratosféricos às vítimas em negócios fictícios envolvendo ouro "do tempo do Império" e antigas "letras do Tesouro Nacional".
Sidiney dos Anjos Peró, alvo de prisão temporária, é apontado com um dos líderes e responsável por arregimentar pastores com o fim de ludibriar e tirar dinheiro dos fiéis. "A característica principal da fraude está em atingir a fé das pessoas e na sua crença em um enriquecimento rápido e legítimo, levando-as a crer, inclusive, que tal mecanismo seria um 'presente de Deus aos fiéis', ou seja, trazendo a fé religiosa para o centro da fraude", afirma o delegado Guilherme Guimarães Farias, em relatório.
Segundo o inquérito, diversas narrativas foram inventadas pela suposta organização criminosa para ludibriar as vítimas. No entanto, apenas os crimes cometidos por intermédio de duas histórias são alvo da ação.
Uma delas se refere a uma família de Campo Grande (MS) detentora dos lucros sobre a venda de centenas de toneladas de ouro do tempo do Brasil Imperial (1822-1889), mas, para repatriar os valores obtidos com os lucros, alega ter um acordo com uma "Corte Internacional", que coloca uma condição: 40% do montante que receberiam os herdeiros no Brasil teriam de ser doados a terceiros.
Em outro golpe, as vítimas davam valores em troca de uma comissão sobre a "recuperação de antigas letras do Tesouro Nacional". O esquema era o mesmo: em troca de quantias de, no mínimo, R$ 1 mil, eram prometidos às vítimas grandes lucros. Em ambos os casos, as pessoas nunca receberam o que foi prometido. Há quem já tenha dado mais de R$ 20 mil ao grupo.

De acordo com a PF, abaixo dos mentores dos esquemas, estão "corretores", que ficam a cargo de cooptar vítimas e inseri-las em grupos nas redes sociais, e escriturários, que fraudavam documentos.
Um dos golpes tem como mentor Sidiney dos Anjos Peró, conhecido pelas vítimas como "‘Dr. Peró". Ele se diz juiz, mas apenas possui uma carteira de identificação de juiz arbitral do Tribunal de Justiça Arbitral Brasileiro. "É um cargo que não existe. Um árbitro existe em Câmaras de negociação, não é um cargo público. O que eles queriam era status", afirma o delegado que conduz as investigações.
Guilherme Farias afirma, em representação à Justiça, que "além dos símbolos usados por Peró, que remetem à fé cristã, como a Estrela de Davi e a Arca da Aliança", o suspeito "arregimenta pastores evangélicos, possivelmente como corretores, para vender 'aportes' de sua operação a fiéis das respectivas igrejas evangélicas onde referidos pastores agem também de forma criminosa, seja vendendo 'aportes' ou mesmo divulgando e estimulando uma operação ilegal". "Vários pastores são citados nos grupos, dos mais diversos estados brasileiros", relata.
A PF ainda afirma que "Sidinei dos Anjos Peró está sendo alvo de uma investigação na Policia Civil de Primavera do Leste/MT, juntamente com Gleison França do Rosário, que tudo indica, teria sido seu 'corretor' na região citada, fato este ocorrido dentro de uma igreja evangélica, inclusive com a participação do pastor responsável pela instituição religiosa’.
O nome da operação faz referência a uma passagem bíblica, na qual o ouro da cidade de Ofir era finíssimo, puro e raro, sendo o mais precioso metal da época. Ofir nunca foi localizada e nem o metal precioso dela oriundo.
A defesa de Sidiney dos Anjos Peró não foi localizada pela reportagem. O espaço está aberto para manifestação.

Ataque a bomba em mesquita no Egito causa 235 mortes

Imagem relacionadaDuzentas e trinta e cinco pessoas morreram em um ataque a bomba, em uma mesquita na península do Sinai, no Egito. Mais de cem ficaram feridas. Foi um ataque brutal, com um método até agora diferente do que a gente costuma ver nesses casos. As primeiras informações das autoridades egípcias contam que os terroristas chegaram de carro. Havia pelo menos um homem-bomba, que se explodiu dentro da mesquita. Mas outros ficaram do lado de fora, atirando contra as pessoas que tentavam fugir.
Os atiradores permaneceram muito tempo no local. Eles teriam inclusive atirado contra as primeiras ambulâncias que chegaram pra socorrer as vítimas. Só depois fugiram. Por isso também esse grande número de vítimas, que continua subindo.

O ataque foi a uma mesquita Sufi, que estava lotada na hora do atentado, na cidade de Bir Al-Abed, a 80 quilômetros da maior cidade da península do Sinai, Al-Arish, e a cerca de 200 quilômetros da cidade do Cairo. Os muçulmanos sufis praticam uma forma de islamismo que não é aceita por ortodoxos ou extremistas.
Os ataques a mesquitas são raros no Egito. As forças militares do Egito lutam desde 2014 na região contra insurgentes do estado islâmico. Mas os ataques terroristas se concentravam até então a forças de segurança e igrejas cristãs.
Nenhum grupo reivindicou ainda a autoria do ataque. O presidente Abdel Fattah El-Sisi convocou uma reunião de emergência com as forças de segurança do país.

Soldado que desertou da Coreia do Norte tem pesadelos sobre eventual retorno ao país, conta médico

O soldado que desertou da Coreia do Norte, conhecido apenas pelo seu sobrenome Oh, é um rapaz quieto e agradável, e que tem pesadelos sobre a possibilidade de voltar ao seu país, disse um dos médicos responsáveis pelo seu tratamento nesta quinta-feira (23).
Soldado norte-coreano deixar carro e corre para atravessar a fronteira para a Coreia do Sul; ele atravessou, mas foi baleado (Foto: Reprodução / TV Globo)

"Ele é um cara muito legal", disse Lee Cook-jong, cirurgião que operou e agora é responsável pelos cuidados ao jovem de 24 anos. Oh tornou-se um foco de atenção mundial depois de ser gravemente ferido por outros soldados norte-coreanos enquanto atravessava a fronteira na Zona Desmilitarizada - que separa a Coreia do Norte da Coreia do Sul - no último dia 13.
Passo a passo da fuga do desertor norte-coreano pela fronteira desmilitarizada entre as duas Coreias (Foto: Fernanda Garrafiel/G1)Lee foi a única pessoa que falou com Oh desde sua chegada ao hospital, segundo a Reuters - agência de notícias para qual ele concedeu uma entrevista em seu escritório no Hospital Universitário Ajou, a poucos andares de distância de onde o desertor é vigiado por forças especiais da Coreia do Sul e por oficiais de inteligência.
De acordo com o relato do médico, Oh conta que entrou para o Exécito da Coreia do Norte aos 17 anos, logo após concluir o Ensino Médio, e não pensa em voltar para o serviço militar. No quarto que ele ocupa foi pendurada uma bandeira da Coreia do Sul, e o paciente já começa a se alimentar.

Violação

Uma autoridade do Comando da ONU disse à agência de notícias France Presse que a Coreia do Norte foi informada na quarta-feira (22) de que violou o acordo de armistício de 1953, que marcou a cessação das hostilidades da Guerra da Coreia.
Chad Carroll, diretor de relações públicas do Comando da ONU, informou em uma coletiva de imprensa que um soldado do Exército Popular da Coreia do Norte (KPA) cruzou a Linha de Demarcação Militar, a fronteira entre as duas Coreias, durante alguns segundos enquanto outros disparavam contra o soldado em fuga.
"As descobertas cruciais da equipe de investigação especial são de que o Exército da Coreia do Norte violou o acordo de armistício um, disparando armas através da Linha de Demarcação Militar, e dois, chegando a cruzar a Linha temporariamente", disse Carroll.
Lee Cook-jong, cirurgião sul-coreano que operou desertor da Coreia do Norte (Foto: Yang Hee-kyong/Reuters)A fuga do soldado ocorreu na "zona comum de segurança" (JSA) em Panmunjom, único setor da zona desmilitarizada onde os dois Exércitos ficam frente a frente.Desde a deserção de Oh, a Coreia do Norte parece ter substituído todos os seus guardas de segurança que atuam na fronteira, de acordo com uma fonte de inteligência da agência Yonhap citada pela Reuters.

O incidente ocorreu em um momento de tensões elevadas entre a Coreia do Norte e a comunidade internacional devido ao programa norte-coreano de armas nucleares, mas Pyongyang não respondeu publicamente à deserção.

Imagens

O vídeo dramático começa mostrando um jipe 4x4 do Exército norte-coreano acelerando por estradas vazias rumo à divisa. Em um posto de segurança, um guarda norte-coreano marcha impassivelmente rumo ao veículo que se aproxima, mas depois corre em sua perseguição ao vê-lo seguir adiante.
Mais adiante o jipe cai em uma vala e o motorista o abandona depois de tentar inutilmente liberá-lo, correndo para atravessar a fronteira poucos segundos antes de ao menos quatro dos guardas aparecerem de armas em punho.
Um deles se agacha junto a uma pilha de folhas mortas para disparar e depois corre adiante, parecendo cruzar brevemente a linha divisória entre os dois países e recuando em seguida.
O desertor ficou gravemente ferido, já que foi atingido ao menos quatro vezes pelos disparos. Ele foi levado por um helicóptero militar dos Estados Unidos a um hospital de Suwon, no sul de Seul.

Vila suíça quer pagar R$ 80 mil para novos moradores

Albinen, vila na SuíçaMontanhas, chalés, céu azul, criminalidade zero (ou muito próxima disso). Quem é fã de paisagens bucólicas e deseja se mudar do Brasil, vale a pena ficar de olho numa proposta atraente que um pequeno vilarejo suíço estuda colocar em prática: para contornar o encolhimento da sua população e garantir a continuidade da comunidade, Albinen avalia pagar quem quiser se mudar para lá, comprando ou reformando um imóvel.

E a ideia surgiu da própria população.
Ocupada hoje por 240 pessoas, Albinen tem o alemão como língua oficial e fica em Valais, cantão na região sul da Suíça. Em 1900, contava com uma população de 380. Com o passar dos anos, no entanto, um êxodo reduziu a quantidade de pessoas vivendo na pequena vila, já que muitos residentes passaram a enxerga-la como local para passar férias. Como resultado, até a sua escola teve de ser fechada.
E é por isso que, no próximo dia 30 de novembro, a população de Albinen irá votar a possibilidade de oferecer incentivos financeiros para novos residentes. De acordo com o site de notícias The Local, que teve acesso ao documento, o valor que poderá ser pago gira em torno de 25 mil francos suíços por cada adulto (cerca de 80 mil reais) e 10 mil por criança (aproximadamente 33 mil reais).
Há, no entanto, requisitos a serem preenchidos pelos candidatos: os adultos devem ter menos de 45 anos, precisam concordar em viver em Albinen por dez anos e a propriedade que escolherem comprar ou reformar deve valer ao menos 200 mil francos (656 mil reais). O dinheiro recebido não precisará ser devolvido, a não ser que o tempo de permanência seja menor do que o combinado. Além disso, a vila não poderá ser usada como uma segunda residência.

Fenômeno recorrente

A proposta é inusitada, mas é fruto de um fenômeno que vem se alastrando por vilarejos Europa afora. Segundo o site SwissInfo, a pequena Bourg-Saint-Pierre, também em Valais, é outra que estuda incentivos para novos residentes.
Neste caso, a ideia é a de financiar até 10% a renovação ou construção de um imóvel e não há limites de idade. Contudo, os candidatos devem se comprometer em viver por até vinte anos no local.
Em maio, uma pequena cidade na Itália causou furor nas redes sociais após divulgar que pagaria 2 mil euros para novos moradores. A quantidade de pedidos foi tão grande, que autoridades locais tiveram de esclarecer que a oferta se restringe ao “nível nacional”. 

Paramédicos cumprem desejo de doente terminal e levam-na a uma praia

Aconteceu na Austrália. Fotografia do momento foi partilhada nas redes sociais e o gesto mereceu milhares de elogios. “É a empatia que faz a diferença”, sublinhou a responsável pelo Serviço de Ambulâncias de Queensland.

A fotografia tem o mar em fundo e mostra um homem de costas - paramédico, identifica-o a farda - contemplando o horizonte ao lado de uma maca de hospital. A legenda conta a história: uma mulher doente, em fase terminal, manifestou o desejo de “poder apenas estar numa praia” e a equipa do Serviço de Ambulâncias de Queensland (Austrália), que a transportava para receber cuidados paliativos num hospital, resolveu fazer um desvio para cumprir a sua vontade.
O momento foi partilhado nas redes sociais esta quarta-feira e em cerca de 24 horas somava já mais de 12 mil novas partilhas, além de milhares de comentários, elogiosos e mesmo comovidos.
A foto foi tirada “na maravilhosa praia de Hervey Bay”, explicou Helen Donaldson, responsável pelo Serviço de Ambulâncias, que confidenciou que todos os envolvidos choraram e que “a paciente se sentiu muito feliz".
“Não é a medicação, o treino dos especialistas e as técnicas aprendidas, às vezes é a empatia que faz a diferença”, acrescentou.