A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (8) em Salvador, o ex-ministro dos governos Lula e Temer, Geddel Vieira Lima, do PMDB. A operação foi feita três dias depois da apreensão de R$ 51 milhões em um apartamento de Salvador.
A Polícia Federal chegou ao prédio onde mora Geddel Vieira Lima em um bairro nobre de Salvador às 5h50. Os policiais chamaram um vendedor ambulante que passava e um funcionário do condomínio para servirem de testemunhas. Uma hora depois, o ex-ministro foi levado pela PF.
Na operação desta manhã, os agentes fizeram buscas no apartamento da mãe de Geddel, que fica no mesmo prédio onde mora o ex-ministro e também prenderam Gustavo Ferraz, exonerado na manhã desta sexta (8) do cargo de diretor da Defesa Civil de Salvador. Gustavo é amigo e afilhado político de Geddel.
Prisão é para evitar destruição de provas
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Vallisney Oliveira, da Justiça Federal de Brasília. Essa é mais uma fase da Operação Cui Bono, que apura desvios de recursos na Caixa Econômica Federal. Geddel foi vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa entre 2011 e 2013. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal dizem que as prisões são necessárias para evitar a destruição de provas importantes para as investigações.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Vallisney Oliveira, da Justiça Federal de Brasília. Essa é mais uma fase da Operação Cui Bono, que apura desvios de recursos na Caixa Econômica Federal. Geddel foi vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa entre 2011 e 2013. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal dizem que as prisões são necessárias para evitar a destruição de provas importantes para as investigações.
O novo pedido de prisão preventiva veio depois da apreensão de mais de R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador. Segundo o jornal O Globo, a Polícia Federal já identificou impressões digitais de Geddel no dinheiro e no material que acondicionava as notas. E que, além do dono do imóvel, uma segunda testemunha confirmou que o apartamento havia sido cedido a Geddel.
A PF também afirmou que outra pessoa ajudava Geddel na movimentação das caixas e malas de dinheiro. Os policiais disseram também que passou a haver risco de fuga depois da maior apreensão do dinheiro vivo já registrada no Brasil.
Geddel já havia sido preso em julho na Operação Cui Bono.
As malas onde estavam o dinheiro foram colocadas numa caminhonete pela Polícia Federal e levadas para o aeroporto. Essas provas seguiram junto com o ex-ministro e Gustavo Ferraz para Brasília
A decisão judicial que determinou a prisão de Geddel Vieira Lima destaca que o ex-ministro continuava praticando crimes - mesmo estando em prisão domiciliar
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