Exonerou nessa quarta-feira (19) Thiago Martins Milhim do cargo de diretor do departamento de administração da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), indicado pela deputada Renata Abreu (Podemos-SP), que votou na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara contra o governo. E nomeou Matheus Belin e Antônio Ricardo de Oliveira Junqueira, ligados ao líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE) para duas diretorias da Dataprev.
O Diário Oficial da União também trouxe a nomeação de Roberto Postiglione de Assis Ferreira Junior para o cargo de diretor de planejamento e avaliação da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste). Ele é ligado ao deputado Alberto Fraga (DEM-RJ) que, até o momento, não se posicionou sobre a denúncia. Além disso, Temer tenta conter os movimentos expansionistas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) em direção aos dissidentes do PSB. Esses movimentos são sintetizados, dentre outros lances nos dois jantares tendo os dois como protagonistas — na segunda-feira, na residência oficial da Câmara e nessa quarta-feira (19), no Palácio do Jaburu.
CIRCUNSTÂNCIA Temer joga para garantir os votos suficientes no plenário da Casa para se manter no cargo até 2018 e, Maia, tenta aumentar a bancada do próprio partido, sem perder de vista que poderá herdar a cadeira do Planalto caso os planos do peemedebista deem errado. “Em política não existe amizade, existe circunstância. Se for interessante, eu sou seu amigo. Se não for, sequer te conheço”, resumiu um analista que acompanha de perto a crise política.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, reconheceu que a bancada do PSB está em crise. “Ela está rachada em plenário, isso ficou explícito. Mas em nenhum momento o PMDB assediou os parlamentares. Até porque, em nosso partido, não adianta haver um momento de filiação nacional se os diretórios estaduais e municipais não concordarem com aquele movimento”, disse Moreira.
O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), não enxerga as coisas com toda essa tranquilidade. “O que gerou esse atrito com o PMDB foi que a já tinha um diálogo muito avançado (com os dissidentes do PSB). O recuo feito pelo PMDB foi o reconhecimento de que eles adotaram uma estratégia equivocada, pois vivemos um momento delicado que exige mais pontes do que muros”, alertou Efraim.
O Planalto reconhece que, até a votação do processo no plenário da Câmara, previsto para 2 de agosto, muita coisa pode acontecer. Mas o governo aposta — incluindo o presidente Temer, em conversas com interlocutores — que as supostas delações do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro não comprometerão o peemedebista.
“Funaro não tinha nenhuma relação com Temer. E Cunha, que em tese poderá ter munição contra o presidente vai querer dar munição para que o procurador-geral Rodrigo Janot, que pediu o afastamento dele da presidência da Câmara, prejudique o presidente da República?”, questionou um integrante do primeiro escalão do governo.
CIRCUNSTÂNCIA Temer joga para garantir os votos suficientes no plenário da Casa para se manter no cargo até 2018 e, Maia, tenta aumentar a bancada do próprio partido, sem perder de vista que poderá herdar a cadeira do Planalto caso os planos do peemedebista deem errado. “Em política não existe amizade, existe circunstância. Se for interessante, eu sou seu amigo. Se não for, sequer te conheço”, resumiu um analista que acompanha de perto a crise política.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, reconheceu que a bancada do PSB está em crise. “Ela está rachada em plenário, isso ficou explícito. Mas em nenhum momento o PMDB assediou os parlamentares. Até porque, em nosso partido, não adianta haver um momento de filiação nacional se os diretórios estaduais e municipais não concordarem com aquele movimento”, disse Moreira.
O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), não enxerga as coisas com toda essa tranquilidade. “O que gerou esse atrito com o PMDB foi que a já tinha um diálogo muito avançado (com os dissidentes do PSB). O recuo feito pelo PMDB foi o reconhecimento de que eles adotaram uma estratégia equivocada, pois vivemos um momento delicado que exige mais pontes do que muros”, alertou Efraim.
O Planalto reconhece que, até a votação do processo no plenário da Câmara, previsto para 2 de agosto, muita coisa pode acontecer. Mas o governo aposta — incluindo o presidente Temer, em conversas com interlocutores — que as supostas delações do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro não comprometerão o peemedebista.
“Funaro não tinha nenhuma relação com Temer. E Cunha, que em tese poderá ter munição contra o presidente vai querer dar munição para que o procurador-geral Rodrigo Janot, que pediu o afastamento dele da presidência da Câmara, prejudique o presidente da República?”, questionou um integrante do primeiro escalão do governo.
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