Um dos homens mais importantes do Vaticano, o tesoureiro George Pell, foi indiciado na Austrália por abuso sexual de menores.
O cardeal australiano, George Pell, de 76 anos, responsável pela economia do Vaticano e chamado pelo Papa Francisco no início do seu pontificado para moralizar as finanças da Cidade-Estado, é a maior autoridade vaticana a ser envolvida num escândalo de abuso sexual de menores.
Os supostos crimes teriam acontecido entre as décadas de 1970 e 1980, na sua cidade australiana, Ballarat, quando ele era sacerdote.
Contra ele, pesa também a suspeita de ter protegido padres pedófilos, quando era arcebispo em Melboune, de 1996 a 2001.
George Pell não foi à missa nesta quarta-feira (29), celebrada pelo Papa Francisco com cardeais para marcar o Dia de São Pedro e São Paulo. Em entrevista na sala de imprensa, Pell negou veementemente as acusações e disse que vai para a Austrália para se defender e provar a sua inocência.
O porta-voz do vaticano, Greg Burk, informou que o papa afastou o cardeal até que tudo seja esclarecido e deu permissão para que ele vá à Austrália acompanhar o processo. O cardeal deve se apresentar ao Tribunal de Melbourne no dia 18 de julho.
Há alguns anos foi constituída até uma comissão parlamentar de inquérito na Austrália para investigar denúncias de pedofilia dentro da igreja.
A notícia não pegou o Vaticano de surpresa porque o processo já tinha mais de dois anos, representa uma mancha e uma preocupação enormes. O cardeal George Pell é o terceiro na hierarquia vaticana, abaixo apenas do secretário de estado e do papa.
A notícia não pegou o Vaticano de surpresa porque o processo já tinha mais de dois anos, representa uma mancha e uma preocupação enormes. O cardeal George Pell é o terceiro na hierarquia vaticana, abaixo apenas do secretário de estado e do papa.
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