O pequeno Francesco, doente há duas semanas, estava internado, em coma, num hospital em Ancona, Itália, desde quarta-feira, quando lá chegou semiconsciente e com febre alta. Os médicos declararam morte cerebral no sábado de manhã.
De acordo com o italiano "Corriere della Sera", que tem o caso como manchete, a criança era tratada por um homeopata desde os três anos e esta não era a primeira vez que os pais - alegadamente contra o uso de antibióticos - tinham recorrido à terapia alternativa para curar infeções de ouvido.
Como das outras vezes, Francesco queixou-se de dores de ouvido, febre, nariz entupido. Sintomas clássicos e, aparentemente, não preocupantes que os pais dizem ter sido sempre curados "sem complicações" pelo mesmo homeopata que, desta vez, garantiu que o menino ia ficar bem.
O que aconteceu foi que, apesar das garantias, o estado de saúde da criança foi-se deteriorando de há duas semanas para cá, e a infeção não ficou curada, tendo-se acabado por estender ao tecido cerebral.
Em entrevista ao jornal "Resto del Carlino", o avô da criança disse que os pais "confiavam cegamente" no homeopata, Massimiliano Mecozzi, e assegurou que foi ele quem aconselhou o casal de comerciantes a não levar Francesco ao hospital.
Os pais vão agora, diz a imprensa italiana, processar Mecozzi.
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