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"Eu acho que não cometi nenhum erro. Eu cometi acertos. E acertos derivados de muita coragem, com toda a franqueza. Até mais do que coragem, ousadia. Eu pratiquei atos, especialmente com o apoio do Congresso, que foram considerados ousados. E tivemos sucesso. Eu não creio que tenha praticado nenhum erro. Não consigo vislumbrar um equívoco praticado nesse governo", disse Temer à Folha de S. Paulo.
Quando questionado sobre o polêmico discurso do Dia Internacional da Mulher, que muitos consideraram um erro, Temer garante que foi "mal-interpretado". "Nunca vi uma entrevista em um supermercado em que não se entrevistasse uma mulher", completou o presidente.
Sobre o julgamento da ação que envolve a chapa Dilma-Temer, que pode cassar o seu mandato, o presidente se mostrou bastante confiante. Para o peemedebista, "toda avaliação jurídica" "é guiada por fatores da ocasião", o que, segundo ele, poderia travar a sua cassação, já que tem ouvido constantemente sobre suas "conquistas nesses 11 meses" à frente do Planalto.
Mesmo tendo uma relação muita próxima com o presidente do TSE, Gilmar Mendes, que é responsável por decisões no julgamento da chapa, Temer garante que não há "nenhum conflito" de interesse.
Ele decidirá de acordo com aquilo que ele imagina e pensa na boa interpretação do direito e da prova dos autos. Não tenho a menor dúvida disso. Conheço bem o Gilmar, até."
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