A Polícia Federal decretou a prisão de Eike na quinta-feira (26). O ex-bilionário foi alvo da Operação Eficiência, que investiga um esquema usado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e outros investigados para ocultar mais de US$ 100 milhões remetidos ao exterior. Desse valor, o Ministério Público Federal (MPF) recuperou apenas 10%.
Não está definido o tipo de prisão para qual será encaminhado, porque há inconsistências sobre a sua formação educacional. Em livro publicado em 2011, Eike afirmou que interrompeu a faculdade de Engenharia na Alemanha "ainda na metade" do curso. O prospecto da Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) da petroleira que fundou, a OGX, traz a informação que ele era "bacharel em Engenharia Metalúrgica pela Universidade de Aachen, Alemanha".
O fato é que, se não comprovar que possui ensino superior, o empresário aguardará julgamento em uma cela comum.
As investigações da PF apontaram que um dos esquemas investigados é o pagamento de uma propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador pelo empresário Eike Batista e pelo vice-presidente do Flamengo, Flávio Godinho, do grupo EBX, usando a conta Golden Rock no TAG Bank, no Panamá. A propina foi paga a pedido da Cabral.
Paradar uma aparência de legalidade à negociação, foi feito um contrato de fachada para a compra de uma mina de ouro entre a empresa Centennial Asset Mining Fuind Llc, holding de Batista, e a empresa Arcadia Associados.
Eike, Godinho e Cabral também são suspeitos de terem tentado atrapalhar as investigações.
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