No dia 26 de julho, em Saint-Etienne du Rouvray, o padre Jacques Hamel, de 85 anos, foi degolado durante uma missa por dois jovens de 19 anos que alegaram pertencer ao Estado Islâmico (EI).O ataque, o primeiro em uma igreja católica na Europa, ocorreu menos de duas semanas depois do atentado que deixou 86 mortos em Nice, no sudeste da França, no dia 14 de julho, feriado nacional do país.
Depois da tragédia de Saint-Etienne du Rouvray, milhares de muçulmanos visitaram igrejas em toda a França para manifestar apoio à comunidade católica e repudiar os ataques.
Dois meses depois, o espírito de união prevaleceu. Na sexta-feira, o imã da mesquita local pediu aos fieis que comparecessem à reabertura da igreja.
"Será um dia de fraternidade, espero que, crentes ou não, todos os moradores da cidade estajam lá", havia declarado à AFP Mohamed Karabila, líder da mesquita.
"A cerimônia será orientada no pedido de perdão, na reconciliação e na paz", concordou o arcebispo de Rouen, Dominique Lebrun, que celebrou a missa.
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