De acordo com o oncologista Daniel Tabak, responsável pelo tratamento de Pezão, o governador licenciado respondeu muito bem ao tratamento do linfoma e os dois últimos ciclos de quimioterapia foram dispensados. O governador deve retomar o trabalho “de maneira gradativa”. “É como qualquer atleta que precisa se recuperar de uma contusão, a situação é semelhante” disse Tabak. Para o médico, Pezão precisa assumir as responsabilidades governamentais com a atenção ainda voltada à saúde.
O oncologista de Pezão explica que agora o governador passará por tratamento de uma anemia, efeito colateral comum em pacientes que passam por quimioterapia, e que deve desaparecer após o cuidado necessário. Depois, a presença ou não de linfoma será acompanhada por exames trimestrais, já que o “estado remissivo” não é garantia de cura, de acordo com o médico. O acompanhamento deve se estender por até 5 anos, para monitorar uma possível reaparição do linfoma.
De acordo com o oncologista, após o terceiro ciclo de quimioterapia, Luiz Fernando Pezão já apresentava sinais de remissão (melhora) do câncer. Pezão ainda passou por outros três ciclos “sem nenhuma dificuldade”, até que exames na semana passada diagnosticaram que o linfoma havia regredido completamente. As sessões de quimioterapia a que Pezão se submeteu eram mensais, com três dias de aplicação intravenosa de medicamento e outros dois dias de medicação oral. O governador, então, descansava por aproximadamente 20 dias.
“Me encontrei com ele nesta sexta-feira (29) e conversamos sobre as perspectivas dos próximos meses. Passei algumas recomendações diante de todas essas responsabilidades que ele tem, e ele mostrou um estado muito positivo. Está excelente, muito animado”, finaliza Tabak.
Luiz Fernando Pezão deve manter-se em licença das atividades governamentais até o próximo dia 31, quando será reavaliado. O governador foi diagnosticado com o câncer linfático em 24 de março deste ano, e se afastou do governo do estado do Rio no dia 28 daquele mês para o tratamento da doença.
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