terça-feira, 16 de agosto de 2016

Planalto avalia que não tem o que fazer por Cunha

Apesar dos recados em tom de ameaça enviados pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Palácio do Planalto avalia que não tem o que fazer em relação ao aliado. Nos bastidores, Cunha manda recados para tentar adiar a votação de seu processo de cassação em plenário.

“Não tem o que fazer pelo Eduardo Cunha. No dia em que tiver quórum, ele não tem como escapar da cassação. Pode até adiar a votação, mas ele não vai escapar”, avaliou um auxiliar palaciano.

Para integrantes do governo, os recados em tom de ameaça de que ele poderia fazer uma delação premiada são um sinal claro de desespero. “Quem quer fazer uma coisa, faz! Não fica ameaçando”, observou esse auxiliar.

A avaliação no Planalto é que Eduardo Cunha errou ao “esticar a corda”. Segundo o auxiliar, “se, há alguns meses, ele tivesse feito um gesto e renunciado ao cargo, poderia ter escapado de uma cassação. Mas preferiu ir para o enfrentamento. Paciência”.

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