Segundo autoridades francesas, o comunicado não mudou o rumo das investigações que tentam definir como e por que Mohamed Bouhlel conseguiu alugar um caminhão e arremessá-lo contra as 30 mil pessoas que festejavam o Dia Nacional da França, na avenida Passeio dos Ingleses, emNice, na quinta-feira à noite.
O ministro do interior, Bernard Cazeneuve, afirmou hoje que Bouhlel não era conhecido do Serviço de Informações Francês porque não tinha nada de relevante contra ele. Nem em relação a crimes comuns nem sobre alguma adesão a ideologias radicais, mas que parece que ele teria se radicalizado muito rapidamente. Essa informação foi obtida a partir do depoimento de uma pessoa detida pela polícia.A polícia deteve e interrogou até agora cinco pessoas ligadas a Bouhlel. Em uma entrevista à agência Reuters, uma irmã dele afirmou que Mohamed tinha problemas psicológicos e estava em tratamento há vários anos. Ela disse que tem documentos médicos que comprovam o tratamento.
Mohamed Bouhlel, de 31 anos, nasceu na Tunísia e se mudou para a França há alguns anos, onde vivia legalmente como motorista de entregas. Vizinhos da família na Tunísia e conhecidos de Nice dizem que ele não era religioso, não fazia jejum no Ramadã, como a maioria dos muçulmanos e gostava de salsa e de fazer musculação.
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