Segundo as agências de notícias, a jovem foi na floresta de Sambisa, um reduto do grupo jihadista. O exército nigeriano fez uma série de operações na região nas últimas semanas, mas não citou a floresta no comunicado desta quarta. Segundo a CNN, ela já se encontrou com a sua família.
Há dois anos, Amina Ali Darsha Nkeki, de 17 anos, e outras 275 estudantes foram sequestradas em uma escola. Pouco depois, 53 meninas conseguiram escapar. Outras quatro fugiram do cativeiro em maio de 2014. Cerca de 200 delas seguem desaparecidas.Agências de notícias internacionais dizem que a menina foi identificada por moradores da região da floresta de Sambisa, que fica nas proximidades da fronteira com a República de Camarões, e levada até a mãe.
A floresta de Sambisa é um reduto do grupo jihadista. O exército nigeriano fez uma série de operações na região nas últimas semanas.
Bebê
Mais cedo, Lawan Zannah, secretário da associação de pais das meninas desaparecidas de Chibok, contou que a adolescente Amina Ali, estava com um bebê que poderia ser seu filho. "Não sei se é menino ou menina", disse Zannah por telefone à Reuters.
Ainda de acordo com a campanha #Bringbackourgirls, a garota informou que a maioria das estudantes ainda estão em cativeiro em uma floresta no nordeste da Nigéria. "Ela disse que as outras meninas ainda estão na área da floresta de Sambisa e que elas são severamente vigiadas", informou um texto divulgado pelo grupo ativista, citado pela Reuters.
Bebê
Mais cedo, Lawan Zannah, secretário da associação de pais das meninas desaparecidas de Chibok, contou que a adolescente Amina Ali, estava com um bebê que poderia ser seu filho. "Não sei se é menino ou menina", disse Zannah por telefone à Reuters.
Ainda de acordo com a campanha #Bringbackourgirls, a garota informou que a maioria das estudantes ainda estão em cativeiro em uma floresta no nordeste da Nigéria. "Ela disse que as outras meninas ainda estão na área da floresta de Sambisa e que elas são severamente vigiadas", informou um texto divulgado pelo grupo ativista, citado pela Reuters.
O sequestro das meninas de Chibok na escola em que estudavam em abril de 2014 desencadeou uma onda de revolta internacional, apoiada no Twitter por figuras como a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, com a hashtag #BringBackOurGirls (DevolvamNossasGarotas).
Boko Haram, cujo nome costuma ser traduzido como "a educação não islâmica é pecado", luta por impor um Estado islâmico no nordeste Nigéria através de uma campanha de terror, e um de seus principais objetivos é o sistema educacional.
Boko Haram, cujo nome costuma ser traduzido como "a educação não islâmica é pecado", luta por impor um Estado islâmico no nordeste Nigéria através de uma campanha de terror, e um de seus principais objetivos é o sistema educacional.
Nos mais de seis anos que de conflito, o grupo assassinou mais de 12 mil pessoas, segundo estimativas governamentais - embora outras fontes situem este número em mais do dobro -, e obrigaram mais de 2,5 milhões de pessoas a fugir de suas casas.
ONU aplaude libertação
O encarregado das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Stephen O'Brien, aplaudiu nesta quarta a libertação de uma das estudantes sequestradas pelo Boko Haram, mas lembrou que "milhares" de outras pessoas permanecem ainda nas mãos do grupo islamita.
ONU aplaude libertação
O encarregado das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Stephen O'Brien, aplaudiu nesta quarta a libertação de uma das estudantes sequestradas pelo Boko Haram, mas lembrou que "milhares" de outras pessoas permanecem ainda nas mãos do grupo islamita.
O'Brien lembrou que "não se deve esquecer os milhares de meninos e meninas que foram sequestrados" e permanecem detidos. "É necessário fazer tudo para encontrá-los". A ONU seguirá "trabalhando de forma muito estreita com as autoridades federais e locais" sobre este caso na Nigéria, acrescentou.
Na época, pelo menos 15 delas foram identificadas pelas famílias nas imagens. Desde então, não se tinha mais notícias sobre elas.
O vídeo foi realizado pelos terroristas em dezembro e enviado ao governo de Borno, um dos estados nigerianos mais atingidos pelas ações dor Boko Haram.
Um grupo de 15 adolescentes, vestidas com um chador negro (um tipo de véu islâmico que deixa o rosto descoberto) até os pés, dizem à câmera seus nomes e a escola de onde procedem, sem aparentes sinais de ferimentos nem maus tratos.
O vídeo foi exibido na capital de Borno, Maiduguri, a mães de várias estudantes desaparecidas. Uma das supostas sequestradas, Naomi Zakaria, faz uma chamada perante a câmera às autoridades nigerianas para que ajudem o grupo a se reunir com suas famílias.
"Estou falando em 25 de dezembro de 2015, em nome de todas as meninas de Chibok, e estamos bem", disse.
As três mães que viram as imagens disseram reconhecer suas filhas, e uma delas garantiu ter identificado mais cinco menores.
Crianças em atentados suicidas
A situação no norte da Nigéria e nos países vizinhos da bacia do lago Chade é "aterrorizante", sob a constante ameaça do Boko Haram, que utilizou crianças em um de cada cinco atentados suicidas cometidos no ano passado.
A situação no norte da Nigéria e nos países vizinhos da bacia do lago Chade é "aterrorizante", sob a constante ameaça do Boko Haram, que utilizou crianças em um de cada cinco atentados suicidas cometidos no ano passado.
Só em 2015, o grupo jihadista matou mais de 3 mil pessoas, apesar de sua perda de território e da crescente pressão militar dos países da região.
Segundo as autoridades nigerianas, nos cinco últimos anos o grupo terrorista assassinou cerca de 12 mil pessoas.
Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta por impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.
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