terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Edição especial do Charlie Hebdo aposta em blasfêmia como resposta para atentados

Paris - Em uma edição especial misturada com blasfêmia, obscenidades e profanação, os sobreviventes do periódico satírico francês Charlie Hebdo declararam que o jornal está vivo, embora "o assassino ainda esteja foragido".
A cópia de 32 páginas marcando o aniversário dos ataques, no dia 7 de janeiro, acusa fundamentalistas islâmicos, religiões organizadas, um governo irresoluto e falhas na inteligência pela violência na França causada por extremistas muçulmanos em 2015.
Dezessete pessoas morreram no Charlie Hebdo e em um supermercado Kosher dois dias depois. Eles estavam entre as primeiras vítimas de uma série de ataques conduzidos por fundamentalistas islâmicos na França em 2015, que deixaram 147 mortos e centenas de feridos.
Quase todos os supostos envolvidos diretos nos ataques de janeiro também estão mortos. Mas a edição especial do Charlie Hebdo desta semana traz na capa um Deus ensanguentado com um rifle e previsões sombrias de que mais violência está por vir.

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