Duas pessoas morreram e sete ficaram feridas quando um homem abriu fogo contra um bar, na cidade de Tel Aviv, em Israel. O suspeito é um árabe-israelense, que está foragido.
O vídeo de uma câmera de segurança mostra o suspeito num supermercado. Ele tira uma arma da mochila, sai da loja e começa a atirar. Um outro vídeo, gravado com um celular, mostra a reação dos clientes do bar, que fica ao lado do supermercado.
O atirador fugiu, depois de disparar cerca de 30 tiros. Ruas do centro de Tel Aviv foram fechadas e a polícia começou uma caçada ao suspeito.
O atirador foi identificado como um árabe-isralense, de 29 anos. Ele roubou a arma do pai, que é agente de segurança. O pai o reconheceu nas imagens do ataque, divulgadas pelas TVs israelenses, e alertou a polícia.
O suspeito passou cinco anos preso, condenado por tentar roubar uma arma de um soldado israelense em 2007.
A polícia israelense ainda não sabe se o ataque foi um ato terrorista ou um crime comum. Um exemplar do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, teria sido encontrado dentro da mochila do atirador.
Na semana passada foi divulgada uma gravação de áudio do líder do grupo terrorista Estado Islâmico, ameaçando atacar Israel.
Também nesta sexta (1), Israel entregou às autoridades palestinas na Cisjordânia os corpos de 23 palestinos mortos em confrontos com a polícia israelense.
A atual onda de violência na Terra Santa começou em setembro por causa do aumento de visitas de judeus à Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém.
O local é sagrado para muçulmanos e judeus. Desde outubro, ataques de palestinos com faca ou armas de fogo, e atropelamentos deliberados mataram 21 israelenses. Entre os palestinos, 131 morreram, a maioria deles apontada pelas autoridades de Israel como agressores.
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