Os advogados do senador argumentaram que as investigações prosseguiam mesmo após o oferecimento de denúncia pela Procuradoria Geral da República num outro inquérito, aberto em agosto, para apurar a suposta participação do senador no esquema de corrupção na Petrobras."[A defesa] não pede que se tranque [o processo], mas que se delimite o escopo [das investigações] para não perseguir mesmos fatos que já são objeto de investigação", afirmou da tribuna o advogado Rogério Marcolini.
Relator do caso, o ministro do Supremo Teori Zavascki afirmou que a denúncia no outro inquérito não impede a continuidade das investigações iniciadas em março, "cujo é evidemetemnte mais amplo", afirmou na sessão.
"Oportunamente, os elementos colhidos no inquérito serão submetidos ao crivo do contraditório, razão pela qual não há qualquer prejuízo à defesa do parlamentar", afirmou.
O inquérito que a defesa tentou paralisar apura suposta prática de lavagem de dinheiro com suposto envolvimento da esposa de Collor. Além disso, investiga se houve evasão de divisas em remessas para o exterior, por meio de empresa em Hong Kong.
Já o outro em que Collor recebeu denúncia trata de desvio de recursos, corrupção e lavagem em operações da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
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