Nos Estados Unidos, o pré-candidato à presidência Donald Trump provocou mais uma polêmica. E, dessa vez, teve críticas até dentro do partido dele, o Republicano.
Donald Trump já tinha defendido um banco de dados pra monitorar os muçulmanos e a vigilância de mesquitas no país. Agora, foi além. "Estou propondo o fechamento total da entrada de muçulmanos nos Estados Unidos, até que nossos políticos descubram o que está acontecendo", disse.
A reação foi imediata. A Casa Branca disse que o comentário desqualifica Trump para o ofício da presidência.
O presidente da câmara dos deputados, Paul Ryan - que é do mesmo partido, o Republicano - declarou: "Isso não representa o partido, não representa o país".
Outros pré-candidatos republicanos também criticaram. Lindsay Graham falou: "digam a Donald Trump pra ir pro inferno".
Jeb Bush escreveu que Trump é desequilibrado e as propostas dele não são sérias. Marco Rubio postou: "o costume dele de fazer declarações ofensivas não vai unir os americanos".
E Hillary Clinton, do Partido Democrata, escreveu que “declarar guerra ao islã é fazer o jogo dos terroristas”.
Não é só uma questão de diferenças políticas. Respeitar a liberdade religiosa é um dos princípios fundamentais da constituição americana. Mas é com discurso discriminatório que Trump, hoje, é o preferido dos eleitores conservadores.
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