"Não deveríamos nos envolver mais uma vez em uma guerra no terreno longa e custosa no Iraque ou Síria", ressaltou Obama em um incomum discurso televisionado à nação desde o Salão Oval da Casa Branca em horário de máxima audiência.
"Isso é o que grupos como o EI querem. Sabem que não podem nos derrotar no campo de batalha. Os combatentes do EI foram parte da insurgência que enfrentamos no Iraque", explicou o presidente.
"Mas eles também sabem que se ocupamos suas terras estrangeiras, eles podem manter insurgências durante anos, matando milhares de nossos soldados e consumindo nossos recursos, e usando nossa presença para atrair novos membros", disse.
Obama defendeu a "estratégia" atual dos EUA contra o EI, marcada por "ataques aéreos, forças especiais e o trabalho com forças locais que estão lutando para recuperar o controle de seu próprio país".
"Assim é como conseguiremos uma vitória mais sustentável, e não requereria enviar uma nova geração de americanos para lutar e morrer durante outra década em território estrangeiro", destacou o líder americano.
Atualmente, mais de 3.000 militares americanos estão em missão no Iraque, em sua maioria dedicados a dar assessoria e treinamento às forças locais.
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