sexta-feira, 13 de novembro de 2015

EUA lançam ataque aéreo na Síria contra 'jihadista John’

Os Estados Unidos lançaram um ataque aéreo com drones à Síria, nesta quinta-feira (12/11) contra  Emwazi Mohamed, conhecido como o “ jihadista John”, o homem mascarado com sotaque britânico responsável pela decapitação de vários reféns ocidentais do Estado Islâmico (EI), confirmou o assessor de imprensa do Pentágono, Peter Cook.
As informações foram publicadas nesta sexta-feira (13/11) no jornal El País.
"As forças norte-americanas realizaram um ataque aéreo em Raqqa, Síria, em 12 de novembro, com o objetivo de acabar com Emwazi Mohamed, também conhecido como jihadista John", disse o Pentágono em um comunicado. O ataque foi confirmado. Não se sabe se a operação foi bem sucedida. "Estamos avaliando os resultados da operação, para fornecer mais informações no momento oportuno",  declara a Defesa dos EUA.
O "jihadista John" executou o jornalista americano James Foley e outros reféns
O "jihadista John" executou o jornalista americano James Foley e outros reféns
Segundo o jornal espanhol, o "jihadista John" é um dos terroristas mais procurados no mundo desde que executou sete reféns ocidentais, incluindo o jornalista americano James Foley, em agosto de 2014. De acordo com o Pentágono, Emwazi também participou da execução de Steven Sotloff, outro jornalista dos EUA; de Kassig Abdul-Rahman, um funcionário  da embaixada americana; David Haines e Alan Henning, da embaixada britânica; e o  jornalista japonês Kenji Goto.
Os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de 10 milhões de dólares para a captura do "jihadista John". O executor do Estado Islâmico disse em agosto passado, em uma gravação de vídeo, que gostaria de voltar para o Reino Unido,  para "cortar cabeças" dos infiéis.
Nascido no Kuwait, esta jovem 20 anos cresceu em uma família rica no oeste de Londres e graduou-se em ciência da computação, na Universidade de Westminster. Conforme relatado no Washington Post, no início deste ano, a identidade do homem que simbolizava a barbárie do Estado Islâmico foi investigada, usando técnicas diferentes, a partir de análise de voz ouvida nos vídeos que promove as suas decapitações, e entrevistas com ex-reféns.
De acordo com o El País, logo após a publicação do vídeo da decapitação do jornalista James Foley no verão passado, divulgou-se que o FBI poderia ter identificado o seu carrasco. Mas sua identidade foi mantida em segredo, enquanto o  jihadista John reapareceu em outros vídeos de assassinatos de reféns ocidentais.

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