O Vaticano está investigando dom Aldo Pagotto (foto), arcebispo da Paraíba, sob a acusação de cometer o crime de pedofilia e promover orgia gay.
Mariana José Araújo Silva, da Paróquia São Rafael, em João Pessoa, encaminhou denúncia à embaixada do Vaticano no Brasil em janeiro de 2014 segundo a qual dom Aldo liderava uma “gang” de padres pedófilos e que as visitas íntimas com rapazes ocorriam inclusive dentro do Palácio do Bispo.
Ela relatou que um desses rapazes, identificado como Miguel, de 18 anos, ficou “perturbado psicologicamente” após manter um caso com dom Pagotto, de quem teria recebido dinheiro.
Em uma clínica, Miguel, “querendo desabafar”, teria dito a Mariana que de início não sabia que Pagotto era arcebispo.
O rapaz contou também, sempre de acordo com Mariana, que o arcebispo passou a ser conhecido entre os rapazes como “Dom Trepa”.
Alguns padres da gang também tinham apelidos, como Monja Vanessa, Louca da Diocese, Roela Creca, Belinha, Carlinha e Cacá.
Na denúncia, Mariana disse que um ex-seminarista, amigo dela, foi assediado pelo arcebispo após uma audiência. “No final, dom Aldo mandou o menino ficar de pé. Ele ficou. Dom Aldo lhe disse: ‘Você tem o órgão sexual mais bonito do planeta’”.
Atualmente, Mariana está morando na Noruega com seu filho.
A Arquidiocese da Paraíba afirmou ao Jornal da Paraíba que o arcebispo é vítima de “denúncias infundadas”.
O mesmo jornal publicou no dia 30 de agosto que o Vaticano proibiu dom Aldo de ordenar padres e diáconos e de admitir novos seminaristas até o final da investigação da denúncia contra ele. Mas dom Aldo não estaria impedido de celebrar missas e casamentos.
A Arquidiocese afirmou que não houve qualquer veto da parte do Vaticano.
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