Em uma carta destinada ao bispo auxiliar de Jerusalém, monsenhor Maroun Lahham, o papa Francisco instou a comunidade internacional a ficar cada vez mais "atenta, sensível e ativa" frente às perseguições contra cristãos e minorias religiosas.
A correspondência tem como objetivo lembrar o aniversário de um ano da chegada de refugiados iraquianos à Jordânia - ocorrida em 8 de agosto de 2014 -, onde Lahham exerce a função de vigário patriarcal.
"Que a comunidade internacional não assista muda e inerte a esses crimes inaceitáveis, que constituem uma preocupante violação dos direitos humanos mais essenciais e impedem a riqueza da convivência entre povos, culturas e crenças", escreveu o Pontífice.
Jorge Bergoglio também chamou os cristãos perseguidos de "mártires de hoje" e destacou que eles são humilhados e discriminados apenas por causa de sua "fidelidade ao Evangelho".
"A minha lembrança quer ser o sinal de uma Igreja que não esquece e não abandona os seus filhos exilados por conta de sua fé. Saibam que uma oração cotidiana se levanta por eles, assim como o reconhecimento ao testemunho que nos oferecem", acrescentou.
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