Asia Bibi, mãe de cinco crianças, foi condenada à pena capital em 2010 depois de ter sido acusada de insultar o profeta Maomé por muçulmanos de sua aldeia com quem havia tido uma disputa, algo que ela sempre negou.
A cristã se converteu em um símbolo do debate sobre a lei da blasfêmia, uma questão muito sensível nesta república islâmica, onde as absolvições são raras, e onde acusações não provadas levam por vezes ao linchamento dos suspeitos.
A defesa de Bibi recorreu do veredicto no fim de novembro ante o Tribunal Supremo, a mais alta instância do país, após a confirmação da pena de morte pelo Alto Tribunal de Lahore (leste).
O Tribunal Supremo fixará nos próximos dias uma data para começar a examinar a apelação, explicou um dos advogados da condenada, Saiful Maluk, na saída da audiência.
O caso de Asia Bibi, denunciado pelas organizações de defesa dos direitos humanos, comoveu vários dirigentes ocidentais, entre eles o Papa Francisco, que pediram seu indulto.
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