sexta-feira, 8 de maio de 2015

Tanzânia: albinos continuam tendo seus membros amputados por quadrilhas que realizam feitiços de magia negra (video)

Uma mulher albina contou a dor indescritível de ter seu braço amputado brutalmente por bandidos.
A quadrilha é especializada em arrancar membros de pessoas albinas. A crença popular diz que, se você tem uma parte do corpo de um albino, terá sorte e riquezas.
Kulwa Lusana, uma adolescente da Tanzânia, foi brutalmente atacada por 5 homens que a seguraram, enquanto ela dormia em sua cama, para arrancar seu braço.
Ela teve sorte por estar viva, pois seu estado era considerado grave e havia risco de morte por hemorragia. Ela é apenas uma em meio a centenas de outros albinos vítimas de um comércio repugnante que usa partes de corpos (braços, pernas, orelha, mão...) para elaborar “poções mágicas de riqueza”.
Boa parte não consegue sobreviver aos ataques por complicações na saúde. Só nos últimos 6 meses, 15 albinos foram mutilados brutalmente ou mortos – incluindo crianças, que são consideradas mais fáceis de atacar.
A prática é considerada lucrativa no país e vários marginais estão dispostos, até mesmo, desenterrar cadáveres de albinos em cemitérios. Um corpo inteiro chega a valer mais de R$ 260.000!
O grande problema está centrado nas leis. Mesmo os que foram capturados em flagrante enfrentam uma punição extremamente suave, o que faz com que as quadrilhas não se sintam, em nenhum momento, intimidades com as autoridades.
"Eu tinha 15 anos quando isso aconteceu" comentou Kulwa à UNICEF. "Cinco pessoas invadiram nosso quarto. Eles me viram e começaram a cortar o meu braço, arrancando-o. Eu não consegui descrever o tamanho da dor".

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