Uma mulher albina contou a dor indescritível de ter seu braço amputado brutalmente por bandidos.
A quadrilha é especializada em arrancar membros de pessoas albinas. A crença popular diz que, se você tem uma parte do corpo de um albino, terá sorte e riquezas.
Kulwa Lusana, uma adolescente da Tanzânia, foi brutalmente atacada por 5 homens que a seguraram, enquanto ela dormia em sua cama, para arrancar seu braço.
Boa parte não consegue sobreviver aos ataques por complicações na saúde. Só nos últimos 6 meses, 15 albinos foram mutilados brutalmente ou mortos – incluindo crianças, que são consideradas mais fáceis de atacar.
A prática é considerada lucrativa no país e vários marginais estão dispostos, até mesmo, desenterrar cadáveres de albinos em cemitérios. Um corpo inteiro chega a valer mais de R$ 260.000!
O grande problema está centrado nas leis. Mesmo os que foram capturados em flagrante enfrentam uma punição extremamente suave, o que faz com que as quadrilhas não se sintam, em nenhum momento, intimidades com as autoridades.
"Eu tinha 15 anos quando isso aconteceu" comentou Kulwa à UNICEF. "Cinco pessoas invadiram nosso quarto. Eles me viram e começaram a cortar o meu braço, arrancando-o. Eu não consegui descrever o tamanho da dor".
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