Mil cidadãos da União Europeia (UE) continuam desaparecidas no Nepal e 12 foram mortas, cerca de uma semana após o forte terremoto ter deixado mais de 6 mil mortos no país, informou o chefe da delegação europeia nesta sexta-feira (1º).
"Não sabemos onde eles estão ou poderiam estar", disse a embaixador da UE Rensje Teerink a repórteres, acrescentando que os desaparecidos eram, em sua maioria, turistas nas regiões de Langtang e Lukla.
"Não sabemos onde eles estão ou poderiam estar", disse a embaixador da UE Rensje Teerink a repórteres, acrescentando que os desaparecidos eram, em sua maioria, turistas nas regiões de Langtang e Lukla.
Langtang é uma região de trilhas no norte de Katmandu e foi atingida por uma enorme avalanche e deslizamento de terra, e Lukla um local em que montanhistas param para o campo base do Everest.
Resgatistas continuam as buscas para resgatar sobreviventes. De acordo com a ONU, oito dos 28 milhões de habitantes doNepal foram afetados pela catástrofe, incluindo 1,7 milhão de menores.
Nesta quinta-feira, uma sobrevivente foi retirada dos escombros de um prédio que havia desmoronado na capital, cinco dias após o terremoto. Os socorristas trabalharam durante toda a noite para salvar a mulher, uma cozinheira de cerca de 30 anos, o segundo resgate deste tipo em um dia depois que um adolescente de 15 anos foi salvo em outro hotel a poucas ruas de distância.
Soldados nepaleses e uma enorme equipe de especialistas de França, Noruega e Israel que ajudaram no resgate comemoraram e aplaudiram quando a mulher - uma sobrevivente rara - foi levada de maca para uma ambulância. "Ela estava ferida, mas estava consciente e conversando", declarou um major do exército do Nepal a um jornalista da agência France Presse no local.
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